O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) iniciou uma nova investigação sanitária depois de identificar indícios de gripe aviária em uma granja localizada em Ipumirim, município do oeste catarinense.
O caso se soma a outras duas suspeitas da influenza aviária de alta patogenicidade (Iaap) em ambientes comerciais. Uma delas envolve uma granja em Aguiarnópolis, no Tocantins, e a outra já foi confirmada no Rio Grande do Sul.
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Se o governo confirmar os dois focos em análise, o Brasil registrará três ocorrências comerciais da doença. Trata-se de uma infecção altamente transmissível, com potencial de comprometer as exportações do setor avícola.
Técnicos do Mapa mantêm atenção redobrada sobre esses surtos por envolverem granjas com potencial produtivo e impacto direto sobre a economia.
Além dos episódios em estruturas comerciais, quatro investigações envolvem aves criadas em regime doméstico e de subsistência. Esses registros, segundo o ministério, não oferecem riscos diretos à cadeia produtiva, mas exigem vigilância para evitar a disseminação viral.
As investigações se concentram em seis municípios. Em Aguiarnópolis, no Tocantins, e Ipumirim, em Santa Catarina, as suspeitas envolvem granjas comerciais.
Já nos demais casos — localizados em Triunfo, no Rio Grande do Sul; Nova Brasilândia, em Mato Grosso; Gracho Cardoso, em Sergipe; e Salitre, no Ceará — as ocorrências referem-se a criações domésticas voltadas à subsistência.
Brasil contabiliza 164 registros de gripe aviária em animais silvestres
Desde junho de 2023, quando o Brasil confirmou o primeiro caso da Iaap em uma ave de subsistência, o país já identificou três focos desse tipo e contabilizou 164 registros entre aves silvestres.
Apesar do aumento de casos entre animais silvestres e criações familiares, o setor industrial segue autorizado a operar normalmente. A decisão conta com o respaldo da Organização Mundial de Saúde Animal.
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O status sanitário do Brasil como país livre da gripe aviária em produção comercial continua mantido, ao menos por ora.
