A operação de combate à gripe aviária no Rio Grande do Sul já alcançou 300 propriedades rurais e uma granja de recria de aves no entorno do foco identificado em Montenegro. Os locais estão situados dentro de um raio de 10 quilômetros. Segundo a Secretaria de Agricultura e Pecuária, esse número representa 55% do total de propriedades mapeadas para fiscalização.
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Equipes do Serviço Veterinário Oficial executam as ações diretamente no campo. Nove grupos atuam nas visitas e inspeções. Até o momento, cinco barreiras sanitárias foram instaladas e funcionam em tempo integral. Outras duas devem entrar em operação a partir desta segunda-feira, 19.
O controle nos os varia conforme a proximidade da granja afetada. Nas áreas mais distantes do foco, as barreiras interceptam apenas veículos de interesse, como os que transportam ração ou animais vivos. Já no raio de 3 quilômetros em torno da propriedade infectada, todos os veículos são obrigados a ar por inspeção.
As consequências comerciais da gripe aviária começaram a se refletir no cenário internacional
As consequências comerciais da gripe aviária começaram a se refletir no cenário internacional. Nove países já suspenderam a importação de carne de frango brasileira. Entre eles estão China, México, Uruguai, Argentina, Chile, Coreia do Sul, Canadá, África do Sul e a União Europeia, que representa 27 nações. Outros optaram por restringir apenas os produtos oriundos do Estado afetado, como os Emirados Árabes e as Filipinas.
O Ministério da Agricultura e Pecuária confirmou a presença do vírus em aves de criação comercial na sexta-feira 16. A área foi imediatamente isolada. Técnicos realizaram o abate sanitário das aves remanescentes, conforme prevê o Plano Nacional de Contingência.
Diante da confirmação do caso, o governo decretou estado de emergência zoossanitária por 60 dias no município de Montenegro. A medida busca conter o avanço da doença e preservar a segurança sanitária do restante da cadeia produtiva avícola no país.
