A onda de invasões de terras levou momentos de terror a pelo menos cinco famílias de produtores rurais na Bahia. No decorrer dos últimos meses, o Estado nordestino tem sido palco para invasões de fazendas.
Nesta segunda-feira, 22, o site da revista Veja deu voz aos fazendeiros que tiveram suas propriedades invadidas. Em comum, eles destacaram a violência promovida pelos grupos invasores. Há, por exemplo, uso de armas de fogo.
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“Eles chegam atirando”, disse o fazendeiro Napoleão Cerqueira, do município de Itamaraju, no extremo sul baiano. “Usam carabinas, pistolas e espingardas calibre 44. Nos mantiveram em cárcere privado, incluindo minha mãe, que é hipertensa. É um terror”, prosseguiu o produtor rural, que imputa tal crime a indígenas.
O terror das invasões de terras em Itamaraju também ocorreu contra a propriedade da família Fonseca. No local istrado pelo casal Armando e Rosilene, os invasores deixaram um rastro de destruição e prejuízos. O curral foi queimado, o cacau foi colhido, cerca de 2,5 mil peças de madeira foram retiradas, e agora, mesmo com decisão judicial determinando a reintegração de posse, os criminosos alugaram a pastagem.
“Tenho uma filha de 6 anos de idade que está com síndrome do pânico”, lamentou Rosilene. “Ela repete a toda hora: ‘mãezinha, os bandidos vêm nos matar?’. Eu e meu marido estamos doentes, este povo está comendo o juízo da gente.”
Mais invasões de terras na Bahia

Quem também entrou para a lista de alvo das invasões de terras foi Lorindo Wruck. Produtor rural, ele viu a sua propriedade, de 140 hectares, ser tomada no dia 4 de janeiro. De acordo com ele, a ação, como nos casos anteriores, ocorreu com violência.
“Fui humilhado pelos invasores”, reclamou o produtor. “Eles entraram na fazenda portando armas de fogo e mataram três vacas em 24 horas, comeram meu tanque de peixe e agora querem alugar meu pasto pra mim mesmo.”
Ainda na Bahia, o também produtor rural Carlos Eduardo do Carmo Favarato relatou que teve a fazenda invadida recentemente. Detalhe: segundo ele, os invasores chegaram ao local usando carros de luxo. Caminhonetes das marcas Mitsubishi e Hilux foram apontadas por ele.
“Eles invadiram a área onde plantei café e pimenta”, disse Favarato. “Para colher o café da minha fazenda, tenho que dar a metade da produção para os invasores”, continuou o produtor, afirmando que se tornou alvo de extorsão por parte dos invasores de terras.
A propriedade conduzida pelo casal Adilson e Hindianara Carneiro também entrou para as estatísticas dos indígenas responsáveis por invasões de terras na Bahia. A fazenda deles foi invadida em setembro do ano ado. Desde então, o casal tenta voltar para o local.
“Os invasores nos proibiram de retirar R$ 800 mil em insumos que estão no galpão, três tratores e motocicletas”, afirmou Hindianara. “Agora, fomos avisados que os índios contrataram uma ONG [organização não governamental] para vender nossos 250 hectares de café e pimenta”, continuou a produtora rural.
Segundo a reportagem de Veja, a Secretaria de Segurança Pública da Bahia não se manifestou a respeito das invasões de terras no Estado.
Leia também: “A guerra contra o agro”, reportagem de Silvio Navarro publicada na Edição 165 da Revista Oeste
Com um presidente do PT e um governador idem a Bahia só pode estremecer com essas invasões. Não há a quem recorrer por ajuda!
Prevaricação de algumas autoridades da Bahia! I tem que investigar!
Deveriam ser convidados como testemunhas pela I do MST.
Extorsão, invasão, roubo de materiais de de safras, Uso de armas, matança de gado.
Tudo que é criminoso está nesta reportagem.
Tem jeito pro mundo não.
O próximo estado mais petista do país será Santa Catarina.
Estranhou? O sujeito só pensa em lucro, aí vende até a alma. Depois, sifu!
Estão levando milhares e milhares de trabalhadores baratos do Norte e Nordeste pra trabalhar nas fábricas.
Essa galera vai se mulTiplicar, é periferia, e tudo mais que vem junto à falta de educação é princípios.
Entendeu por quê? Depois nada de reclamar.
QUEM SÓ PENSA NO HOJE E ESQUECE O AMANHÃ, NÃO PODE RECLAMAR.
Que isso sirva de exemplo para algum produtor que desejar investir em algum negócio nesses estados nordestinos, principalmente a Bahia. Esses estados não tem segurança alguma para nenhuma iniciativa privada, melhor esquecer isso daí. É claro que existem esse tipo de invasão em todos os estados deste país mas nesses locais apontados esses movimentos são bem mais marcados pela violência contra quem se propõe a trabalhar.