Muito antes do preço da picanha chegar às alturas, a produção de bovinos se tornou um dos mais fortes pilares do agro nacional. Com a carne ao preço que está hoje, então, mesmo os homens mais ricos do mundo se espantam com tanto dinheiro entrando no caixa. Os frigoríficos do Brasil viraram um baita negócio até para o rei da Arábia Saudita — um dos donos do petróleo do mundo.
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Gigante mundial do ramo de carnes, o brasileiro Minerva Foods é um exemplo da potência do setor. No primeiro trimestre de 2025, esse frigorífico faturou R$ 11 bilhões — a máquina de dinheiro e picanha atraiu um sócio poderoso para o negócio: ninguém menos que Salman bin Abdulaziz Al Saud, o rei da Arábia Saudita.
Al Saud investe no Minerva por meio de um fundo soberano abastecido, principalmente, por sua empresa de petróleo — a maior do planeta. O monarca controla 30% das ações do frigorífico, o que coloca o rei da Arábia Saudita como o principal acionista, apesar de, oficialmente, não controlar a gestão do negócio.
A direção segue nas mãos da família que deu origem à marca: os Vilela de Queiroz. Através de uma holding, o clã mantém o controle sobre 22% das ações.
O apetite do rei saudita pelos frigoríficos do Brasil
A família real saudita tem braços na produção de carnes além das cotas no Minerva. A carteira de investimentos do monarca também envolve outro gigante do agro brasileiro: a BRF — dona, por exemplo, das marcas Sadia e Perdigão. Nesse caso, a participação da realeza não é majoritária.
O fundo de Al Saud detém 27% das ações. A fatia real nesse churrasco perde para a do brasileiro Marcos Molina. Um dos maiores empresários do ramo em todo o planeta, ele se tornou o acionista majoritário, mas a origem de seu império remete a outro nome: Marfrig.
Gigante global, a marca ostenta o título de maior produtor de hambúrgueres do mundo. No controle da BRF, o frigorífico de Molina também ou a vender carne bovina sob as marcas Sadia e Perdigão — inclusive na Arábia Saudita.
Proposta de I: quem seriam os LARANJAS?
Quando Zé Dirceu, vulgo ex-guerrilheiro Daniel, procurado em Cuba como “dedo duro” morrer, as forças policiais leais ao Povo no BR, irão aprisioná-los aqui ou extraditados de Lisboa, Zurique ou Panama.