A entrada de mulheres no serviço militar voluntário do Exército, inédita em dois séculos de história, provocou a necessidade de algumas adaptações em instalações. Para receber os novos soldados a partir de março de 2026, a Força prevê investir R$ 48 milhões em obras, conforme dados obtidos pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Muitas unidades militares não possuem acomodações adequadas, como alojamentos e vestiários femininos. As 45 unidades que vão incorporar mulheres já am por reformas, com o objetivo de garantir estrutura adequada para abrigar as selecionadas.
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As aprovadas atuarão em capitais, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Manaus e Salvador, além de cidades como Juiz de Fora (MG) e Santa Maria (RS). O contingente também será distribuído em diferentes bases istrativas, hospitais e colégios militares nessas localidades.
O orçamento das Forças Armadas é motivo de preocupação entre as lideranças militares. Em abril, o comandante do Exército, general Tomás Paiva, destacou na presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a necessidade de atenção diante do aumento dos gastos em defesa de outros países.
“Uma realidade que sugere ao nosso país atenção redobrada em relação à proteção dos brasileiros e dos ativos consagrados pela Constituição”, afirmou o general.
Desafios orçamentários para a implementação

O general Richard Nunes, vice-chefe do Exército, explicou que a instabilidade do orçamento é um desafio recorrente. “É um dos grandes problemas que a gente enfrenta”, disse. “Não é só o ponto de o orçamento ser baixo, mas, sim, de ele ser imprevisível.”
Para o general, a aprovação da PEC da Previsibilidade no Congresso é fundamental, pois estabelece o investimento anual de 2% da receita corrente líquida em defesa. Militares alertam para o risco de faltar recursos para despesas básicas, como combustível, no segundo semestre.
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O alistamento voluntário de mulheres começou em janeiro e segue até o fim de junho deste ano. Podem participar candidatas nascidas em 2007, que completarão 18 anos em 2025. Somente nos três primeiros meses, foram registradas 27 mil inscrições.
Números e histórico da participação feminina no Exército
Ao todo, estão previstas 1.465 vagas: 1.010 para o Exército, 300 para a Aeronáutica e 155 para a Marinha. As mulheres ingressarão como soldados no Exército e Aeronáutica, e como marinheiros-recrutas na Marinha, situação inédita nas Forças Armadas, em que o serviço é obrigatório apenas para homens.
Atualmente há cerca de 37 mil mulheres militares no país, representando 10% do efetivo. Elas atuam, principalmente, em áreas como saúde, logística e ensino, com vínculos temporários ou permanentes, mas não participavam do alistamento geral aos 18 anos.
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Algumas organizações militares que contarão com presença feminina são: bases e hospitais em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Juiz de Fora, Campo Grande, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Porto Alegre, Santa Maria, Recife, Salvador e Belém, além de colégios militares nessas cidades.
os Comandantes dos Milicos de hoje em dia, são uma cambada de inúteis, mercenários, praticantes de perfídia. No geral essas instituições militares, antes respeitadas, agora são uma antro de desperdício de $ público e são despreparados além de traidores da pátria…