As portas ainda não haviam sido abertas quando uma fila quilométrica se formou do lado de fora do shopping Brisamar, em São Vicente
Depois das grandes filas registradas em frente às lojas da Chanel, em Sydney, na Austrália, e da Apple, em Genebra, na Suíça, é a vez de o Brasil começar a mostrar a incrível força do consumo. Após mais de dois meses fechado por causa da pandemia de coronavírus, o shopping Brisamar, em São Vicente, no litoral de São Paulo, reabriu nesta segunda-feira, 8.
As portas ainda não haviam sido abertas quando uma fila quilométrica se formou do lado de fora. Quase todas as pessoas usavam máscara de proteção e respeitavam o distanciamento de 1 metro. As imagens registradas em vídeo deixam evidente a incrível força do consumo.
Apesar de a Baixada Santista ainda estar classificada na fase vermelha, de “alerta máximo”, pelo governo do Estado, a prefeitura afirmou ao portal G1 que a reabertura do centro comercial está respaldada por lei municipal, aprovada na Câmara de São Vicente, e não conflita com o Plano São Paulo.
O horário de funcionamento será das 12 às 18 horas, a praça de alimentação estará aberta apenas no sistema delivery, o cinema e o parque infantil permanecerão fechados e está proibido experimentar roupas, sapatos ou testar maquiagens dentro das lojas. A entrada do público só será liberada depois da agem por uma “cabine de descontaminação”, na qual é feita a aplicação de álcool em gel 70% e a verificação da temperatura.
Em entrevista a Oeste, Vander Giordano, vice-presidente institucional da Multiplan, uma das maiores as de shopping centers do país, contou que, entre outras mudanças sentidas pelo setor, o tempo de permanência dos consumidores nos estabelecimentos que já foram reabertos caiu de 72 minutos para cerca de 25 minutos.
Na manhã desta segunda-feira, São Vicente registrava 1.070 infectados pelo vírus chinês, com 424 altas e 102 óbitos.
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A tosquice dos que inventam esses “planos de reabertura” impressiona: quer dizer que não pode provar roupa e nem sapato? E os toaletes estarão fechados também, certo? Para manter a “coerência”…ou terá “cabine de descontaminação” na entrada dos toaletes?
O surreal chegou no nível esdrúxulo em muito pouco tempo!