Números da prefeitura são bem maiores do que os divulgados pelo governo do Estado, o que confirma: as estatísticas realmente estão contaminadas
Em 27 de maio, a prefeitura de São Paulo informou que os curados da covid-19 na capital avam dos 54 mil. No dia 30, a Secretaria de Saúde do Estado anunciou um número diferente: 49 mil. Ninguém se preocupou em esclarecer onde foram parar os outros 5 mil.
Desde o começo de junho, contudo, o governo do Estado ou a atualizar apenas os dados dos pacientes que foram “internados, curados e tiveram alta hospitalar”. Em 30 de maio, eram 20 mil.
Em 4 de junho, a prefeitura anunciou 57.785 recuperados, e o governo, 23.664 “internados e curados que tiveram alta hospitalar”. No dia 8, o número da secretaria subiu para 27.118 (um aumento de 3.454 pessoas). A falta de clareza nas estatísticas faz com que muitos veículos de comunicação divulguem o número do Estado como o de curados em São Paulo.
Uma conta simples, entretanto, faz o total mais que dobrar. Se a prefeitura anunciou 57.785 recuperados em 4 de junho e, dessa data até o dia 8, o Estado somou mais 3.454 pacientes curados, é possível concluir que existem pelo menos 61.139 paulistas que venceram o vírus chinês. Isso sem contar aqueles que não precisaram ser hospitalizados e que, por isso, são ignorados pelos cálculos do governo.
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Porque os zelosos MPF, Alexandre de Moraes e Rodrigo “Botafogo” Maia não cobram números pelo menos consistentes dos governantes de São Paulo (estado e capital)? Porque são do PSDB?
Isso chama-se istração pública brasileira. Poucas serviços são eficientes de modo geral. Isso no ambiente privado, numa empresa por exemplo, seria motivo de demissão do CEO. Com políticos nada acontece e eles já estão em campanha para ganhar a próxima eleição e continuar enganando esse pobre, em todos os sentidos, povo brasileiro.
Cumprimentos aos editores da Oeste pela seriedade com que têm tratado o assunto “coronavirus“. Acho estranhíssimo é um desserviço não encontrar o informações a respeito de “ATIVOS”. Aqui tudo é acumulado. Impossível conhecer a situação de ativos atualizada.