A cracolândia tem um novo endereço: o cruzamento das ruas dos Gusmões e dos Protestantes, região central da capital paulista. O chamado “fluxo”, concentração de usuários de drogas, foi escoltado pela Guarda Civil Municipal (GCM).
A operação foi realizada na tarde do domingo 13, o que deixou moradores do local em pânico. Segundo relatos da vizinhança, é impossível dormir devido ao barulho, as ruas do bairro estão com cheiro de drogas e houve um aumento no medo de roubos.
Essa migração de endereço se deu depois de comerciantes da Rua Santa Ifigênia, importante ponto de comércio de eletrônicos da cidade, e moradores da região realizarem protestos contra a presença da permanência da cracolândia na área.
“Como houve esse movimento de lojistas na semana ada, a ideia é fazer com que eles permaneçam aqui na Rua dos Protestantes por enquanto”, disse o inspetor de divisão Marcos Antônio Gomes ao portal Metrópoles. “Essa foi uma determinação do Comando da GCM.”
O plano de contenção prevê policiamento 24 horas por dia para evitar que a cracolândia volte ao local anterior.
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Comerciantes assustados com novos “vizinhos”
O funcionário de um hotel na Rua General Couto Magalhães, localizado a poucos metros da nova “sede” da cracolândia, afirmou que a movimentação dos usuários de drogas assusta clientes e atrapalha muito os negócios. Segundo ele, na manhã desta segunda-feira, 14, a situação da rua era uma montanha de lixo, sujeira.
Um trabalhador da região da Rua dos Gusmões, que preferiu não se identificar, disse que tem que ar pelo epicentro da cracolândia todos os dias e o segredo para ar despercebido é fingir naturalidade.
Não tem ninguém com colhões em São Paulo para resolver esse problema da Cracolândia.
Eu tenho por lembrança que essa tal de Cracolandia vem atormentando o centro de SP há muito tempo não em proporções como hoje, pois perdeu-se totalmente o controle. Antes o reduto era a Rua Helvetia, hoje dominam toda a área mudando de domicilio a cada investida da policia ou clamor dos comerciantes. È inissível que as autoridades de SP ( Governo e Prefeitura) não consigam colocar um fim nessa situação que acabou com o centro da maior cidade do País, local que aglomerava milhares de pessoas em busca de compras e novidades. Hoje é um cenário desolador, vazio com lojas fechadas, pessoas demitidas e dai vai. Fica-se discutindo o óbvio vamos mandar para o Bom Retiro ou isso ou aquilo. O que precisa é recolher esse pessoal onde possam receber tratamento e desintoxicação do uso de drogas para ter um convívio social normal e ao mesmo tempo prender os distribuidores de drogas que deles se aproveitam. Não se pode ter como obstáculo instruções judiciais alegando que o individuo não pode ser internado ou tratado se não quiser. Esses doutos senhores apenas conhecem a Lei mas não a realidade.