O cineasta Walter Salles divulgou a íntegra do discurso que preparou para a cerimônia do Oscar, na noite do domingo 2.
Ao receber a estatueta de Melhor Filme Internacional, por Ainda Estou Aqui, Salles agradeceu à equipe do longa-metragem e homenageou Eunice Paiva, protagonista da obra que se a durante o regime militar.
No texto completo, contudo, Salles citou o que seria o “avanço” de supostos regimes de força no mundo.
“Governos autoritários surgem e desaparecem no esgoto da história, enquanto livros, canções e filmes ficam conosco”, escreveu o diretor, mas sem mencionar o trecho no discurso.
Confira a íntegra do discurso de Walter Salles
“Obrigado, em nome do Cinema Brasileiro. Agradeço à Academia por reconhecer a história de uma mulher que, diante de uma tragédia causada por uma ditadura militar, optou por resistir para proteger sua família.
Em um tempo em que tais regimes estão se tornando cada vez menos abstratos, dedico esse prêmio a Eunice Paiva e a todas as mães que, diante de tamanha adversidade, têm a coragem de resistir. Que nos ensinam a lutar sem perder a capacidade de sorrir, mesmo quando elas se sentem frágeis.
Este prêmio também pertence a duas mulheres extraordinárias Fernanda Torres e Fernanda Montenegro. Elas não apenas elevaram nosso filme, mas representam o fato de que a arte resistiu no Brasil. Governos autoritários surgem e desaparecem no esgoto da história, enquanto livros, canções e filmes ficam conosco.
Obrigado a todos, em nome do cinema brasileiro e latino-americano. Viva a Democracia, ditadura nunca mais.
Leia também: “A lei morreu”, artigo de J.R. Guzzo publicado na Edição 258 da Revista Oeste
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Não vi e não gostei. Vivemos em uma ditadura hoje e a avaliação deste comuno-milionário é cega e injusta. Ninguém defende tortura. Este é um dos crimes mais bárbaros da espécie humana. Mas em plena ditadura o cara falar em viva a democracia e preferir se aliar ao discurso do sistema à encarar os dias de hoje é de uma covardia e hipocrisia sem limites.
Coisa escrota! E ainda temos que financiar isso com nossos impostos!
Pega esse seu dinheiro e cria alguma de bom p esse país de pobre q o governo lules diz q ajuda mas só engana.
Tá bom. Agora pega uma fração da sua fortuna bilionária e manda construir um hospital,uma universidade,uma coisa útil para o país que te enriqueceu. Larga mão de fazer filminho lacrador e ajuda seu país. Vive no circuito Leblon-New York- Paris e quer dar lição de moral….
Ele por acaso fala dos regimes autoritários do tipo daquele que Rubens Paiva e sua turna queriam estabelecer no Brasil? Aí veio a revolução de 64 e criou condições para papai construir a fortuna que construiu.
O engraçado é que os principais milionários do mundo financiam projetos e decisões de partidos de esquerda.
Esqueceu de dizer que está surgindo aqui um regime autoritário….
Cabecinha doutrinada, hipócrita.
Se tivesse tido tempo, certamente o bilionário cineasta teria citado como regimes autoritários o Bostil, a Venezuela, a Nicarágua, Cuba, Coréia do Norte e China. Contém ironia.
o ESGOTO DA hISTÓRIA TAMBÉM SOBREVIVE COM UBA, ORÉIA DO NORTE, VENEZUELA, NICARÁGUA E NO BRASIL, COM O ESQUERDISTA MOLUSCO E SEU STF DE BOLSO.
Ele deveria citar que seu pai Walther Moreira Salles foi um dos incentivadores e financiadores do golpe de 64, ao qual ele aborda de forma enviesada nesse filme. O dinheiro que ele desfruta é a carga sobre o brasileiro que toma lapada, dia sim e outro tb. Sem contar a ligação de sua familia de cineastas com Marcinho VP. Cara mentiroso, escroto e hipocrita.
Perfeito comentário.
esse é um grande hipócrita fdp
Será que esse filhinho de papai está se referindo ao que vem acontecendo em seu país de origem, pois tenho certeza de aqui não deve morar, nem em Cuba, Venezuela, Nicarágua, China, Coreia do Norte, desfruta das benesses e segurança de algum paraíso europeu, HIPÓCRITA.