Deadpool ocupa um lugar único no universo dos super-heróis. Interpretado com fúria por Ryan Reynolds, o herói de roupa vermelha é um gozador permanente e funciona como a consciência crítica da Marvel. Neste seu terceiro filme ele se une ao mal-humorado Wolverine (Hugh Jackman), que supostamente havia morrido em Logan, de 2017. “Unir” é um certo exagero, já que eles am parte do filme se destruindo mutualmente.
Mas a estrela é mesmo Deadpool. Ele é o protagonista e ao mesmo tempo o comentarista da ação. Reclama que foi maltratado quando o personagem era exclusividade da produtora 20th Century Fox e implora para que a Disney o transforme num herói de verdade no universo Marvel.
A liberdade do filme (dirigido pelo talentoso Shawn Levy) permite que durante os créditos de abertura Deadpool realize um ultra-violento massacre de inimigos enquanto dança “Bye-bye-bye”, da boys band NSYNC. Como se não bastasse, ele é o primeiro super-herói bissexual, ainda que tenha uma linda namorada interpretada pela carioca Morena Baccarin. Seus comentários transitam no terreno da metalinguagem: “Vamos falar no que assombra você ou vamos esperar o flash back do terceiro ato">

Um dos piores filmes que já assisti; na verdade parei no meio, não aguentei