Motoristas de aplicativos de alimentos e outras atividades iniciam nesta segunda-feira, 31, o “Breque dos APPs”. A paralisação, que deve terminar em 1º de abril, ocorre em todo o território nacional. Os grevistas exigem reajustes nos pagamentos pelos serviços de entrega.
“Nossa indignação é que nós colocamos todo nosso patrimônio à disposição da empresa”, disse Edgar, um motofretista, à CNN Brasil. “E, desde o início até hoje, tudo aumentou, menos os valores, que não aumentaram.”
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Os motoristas reivindicam uma remuneração mínima de R$ 10 por serviço, R$ 2,50 por quilômetro percorrido e um limite de três quilômetros para ciclistas — além do fim do agrupamento de entregas sem compensação.
“Não dá para aguentar mais o que eles estão pagando, porque o que eles estão pagando ainda faz com que a gente tenha de tirar do nosso bolso”, conclui Edgar. A rede de ativismo Minha Sampa e o Movimento VAT-SP apoiam a greve.
A Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia ressalta que respeita a mobilização e mantém meios de comunicação abertos com os trabalhadores.
Paralisação afeta usuários de aplicativos
A greve nacional dos entregadores impactou os usuários de aplicativos de delivery. As plataformas registram um aumento no tempo médio de entrega, que ultraa duas horas para os restaurantes cadastrados.
“Os entregadores do Ifood de greve, por isso os restaurantes todos fechados no aplicativo, meu Deus”, disse um consumidor. Os motociclistas iniciam os atos depois de o governo federal falhar na regulamentação do setor.
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Em maio de 2023, o Ministério do Trabalho e Emprego criou uma comissão especial com representantes de trabalhadores de plataformas para negociar um projeto de lei no Congresso Nacional. No entanto, as negociações fracassaram seis meses depois, sem chegar a um acordo.
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