Denúncias que envolvem supostas irregularidades nas condições de trabalho da Cacau Show levaram o Ministério Público do Trabalho de São Paulo a abrir um inquérito, que atualmente está em fase de apuração preliminar, sem ação judicial instaurada.
As reclamações, encaminhadas em 16 de maio pela Associação União de Franqueados, relatam casos de funcionários e ex-funcionários tanto da fábrica quanto do resort Bendito Cacao, situado em Campos do Jordão, interior paulista.
Entre as alegações estão jornadas excessivas, pressão para adesão a rituais, assédio, homofobia e ambiente insalubre.
As acusações contra a Cacau Show

Responsável pela apuração, a procuradora Patricia Mauad Patruni Isotton, de Itapevi, na Região Metropolitana de São Paulo, informou por e-mail que está prevista uma audiência para as próximas semanas.
Ela também recebeu exemplares da trilogia A Doce Amargura, escrita por Nára Alvim ionoto, sob o pseudônimo Helena do Prado, com depoimentos de antigos franqueados.
Segundo reportagem publicada pelo jornal Folha de S.Paulo, franqueados e ex-franqueados relatam ainda cobranças consideradas excessivas, multas sem justificativa clara, ameaças de consultores e exaltação à figura do fundador e CEO, Alexandre Costa.
Em nota, a Cacau Show declarou empenho em “ouvir e resolver qualquer ponto relatado por franqueados, colaboradores, parceiros e consumidores”. A empresa destacou possuir um canal de denúncias independente, com garantia de anonimato e rigor na apuração, além de ressaltar compromisso com um ambiente ético e transparente.
Todas essas críticas foram negadas pela empresa, que afirmou ter mais de 4,6 mil lojas no país.
Resposta da empresa
Na segunda-feira 2, a Cacau Show enviou uma mensagem a franqueados e vendedores em que afirma que “os conteúdos divulgados não representam quem somos”. O fundador, Alexandre Costa, disse que a empresa rejeita veementemente qualquer afirmação ou acusação contrária aos valores que sempre nortearam sua trajetória.
No mesmo dia, Nára Alvim ionoto, autora da trilogia e ex-franqueada, foi comunicada pela empresa sobre a rescisão do contrato de sua loja em Rancharia, interior de São Paulo. A Cacau Show alegou falha na tentativa de venda do ponto e encerrou a relação contratual, resultando no fechamento da unidade.
Fundada em 1988, a Cacau Show possui atualmente 4.661 lojas — sendo 4.287 franquias e 374 próprias —, além de hotéis e parque temático. O grupo conta com 81,5 mil revendedores, produz até 30 mil toneladas por ano e registrou faturamento de R$ 5,3 bilhões em 2023.
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O governo faz pior ,a justiça
Não sei o que estava escrito na “trilogia”, mas, rescindir o contrato neste momento?
A rescisão contratual amparada por uma ” pretensa” falta de interessados bem no meio da crise, diz mais sobre a Cacau Show do que sobre os denunciantes.
Este é o momento de a empresa repensar suas atitudes e propósitos, se aproximar e ouvir seus franqueados e empregados, e não agir feito Alexandre de Moraes, usando seu poder para se vingar!
O dono é aquele bozonarista, né? Não salva um
Sua mãe ama , se tivesse tido um filho com Bolsonarista ,não seria um Enzo igual a ti.
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🚨🌈💩 Aparelho excretor não reproduz, Levi Fidelis