Na semana ada, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva realizou o evento “Democracia Inabalada”, a fim de celebrar o aniversário de um ano dos atos do 8 de janeiro de 2023, em Brasília. Na cerimônia, o presidente e seus principais aliados reforçaram a versão de uma suposta tentativa de golpe contra a democracia brasileira. Mas o petista não logrou êxito, segundo o jornalista José Fucs, em artigo publicado no Estado de S. Paulo.
Conforme Fucs, a cerimônia mostrou que a tese de golpe é rechaçada por diversos setores da sociedade, e não apenas por “bolsonaristas”, “fascistas” e militantes da “direita radical”. As ausências do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e de 15 governadores de Estado no “Democracia Inabalada” ressaltam o fracasso da versão petista sobre a manifestação na Praça dos Três Poderes.
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O jornalista lembra que, no mesmo dia da celebração, uma pesquisa da AtlasIntel mostrou uma realidade diferente da tese propagada pela imprensa tradicional, por autoridades do Executivo, do Legislativo e do Judiciário e até por representantes da “direita democrática”, chamada pelos “bolsonaristas” de “direita limpinha”.
Dos 1,2 mil entrevistados pela AtlasIntel em todo o país, 34,2% disseram que o fanatismo e a polarização foram as principais motivações dos manifestantes, mas apenas 18,8% afirmaram acreditar que a tomada do poder à força era o principal objetivo da turba.
“A narrativa da tentativa de golpe, sem que um único tiro tenha sido disparado pelos manifestantes e sem que houvesse um único veículo blindado nas ruas para apoiar a ‘infantaria’, também ou a ser contestada à luz do dia por vozes da esquerda e mesmo por integrantes do governo”, observou o jornalista.
A esquerda rejeita a tese de golpe no 8 de janeiro
Um dos políticos de esquerda que rechaçaram a tese petista é o ex-deputado federal, ex-presidente da Câmara e ex-ministro da Defesa Aldo Rebelo. “Atribuir uma tentativa de golpe àquele bando de baderneiros é uma desmoralização da instituição do golpe de Estado”, afirmou o político, ao comparar o 8 de janeiro com uma manifestação que ocorreu em 2006, ano em que movimentos de esquerda invadiram a Câmara e feriram pelo menos 20 pessoas.
“Eles levaram um segurança para a UTI, derrubaram um busto de Mario Covas”, lembrou Rebelo, à época presidente da Câmara. “Dei voz de prisão a todos. A polícia os recolheu e os tratei como o que de fato eram: baderneiros. Não foi uma tentativa de golpe. E o que houve em 8 de janeiro foi a mesma coisa.”
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Fucs citou outro exemplo de político de esquerda que rejeita a versão petista de golpe. Trata-se do ex-deputado federal Miro Teixeira, ex-ministro das Comunicações de Lula. “Também ligado ao PDT, tem a mesma percepção de Rabelo, ao dizer que os atos de 8 de janeiro não representaram uma ‘tentativa de golpe’, apesar de sugerir que é preciso identificar os mandantes dos atos”, disse.
Para Miro Teixeira, a democracia brasileira jamais sofreu risco de desfalecer em 8 de janeiro de 2023. “Digamos que aquela balbúrdia se transformasse em golpe”, disse. “Por absurdo, Lula seria retirado do poder, assim como o vice-presidente, Geraldo Alckmin, o presidente da Câmara, Arthur Lira, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e seus sucessores. Veja como tenho razões para dizer que a democracia não esteve ameaçada: precisaria de um o seguinte, que seria declarar a vacância da Presidência. Quem faria isso? Não havia um nome.”
Essa ideia também é compartilhada pelo ministro da Defesa, José Múcio. Em entrevista ao mesmo Estadão, o chefe da pasta afirmou que a manifestação em Brasília resultou apenas em atos de vandalismo.
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Na verdade houve sim um golpe, UM GOLPE DE ESTADO e quem deu foram os que hoje comemoraram a “Demogracinha na Balada” . Estamos em pleno regime ditatorial, um Estado de exceção, sem respeito as leis constitucionais, direitos e garantias, perseguições, censura, prisões e presos políticos. ESTAMOS EM PLENA DITADURA. Uma ditadura dissimulada e covarde, tão covarde quanto seus lideres que encenaram esse teatro patético e nojento.
Depois que a esquerda ignorante aprendeu o que significa golpe e genocídio eles acham que todos são golpistas e genocidas menos eles. E os aproveitadores embarcam nessa com objetivos claros
Governos revanchistas como os da Alemanha na 2a. guerra mundial e a União Soviética sob Stalin, sempre pregavam a democracia mas, promoviam a mentira e o assassinato de biografias e opositores.
Parece que eles estão fazendo escola no Brasil de hoje.
Já fizeram escola, e estamos experimentando sua ações. Infelizmente!
A narrativa de “golpe de Estado” foi uma invenção insana para tentar prender Jair Bolsonaro. Não deu certo e muitos inocentes estão pagando muito caro por isso. O pior é que não enxergamos ninguém para responsabilizar e punir os autores dessa canalhice.
As armações projetadas para afastar o Bolsonaro da reeleição foram eficazes até pela postura dele ( jacaré do covid, bate boca com globolixo, grosseria desnecessária, etc). Assim a salada de maldades moluscas entrou no cardápio brasileiro. Já pontuar como golpista aqueles de chinelo de dedo, idosos, crianças sem sequer estarem com estilingue é bem típico de imprestáveis tal e qual os sanguessugas que aí estão: vampiros fantasiado de justiceiros, ratazanas advindas do esgoto esquerdola, os inúmeros ladrões de alcunha petralha. Este sim é o golpe: essa criminalidade somada roubando o Brasil.
O Estadão faz o jogo sujo dele, tal qual como a Globo e suas congêneres, UOL e os seus, não há mais espaço para ficarem no Brasil sem compromisso algum com a realidade!
Essas empresa e seus capangas são desonestos demais, medíocres demais, covardes demais para continuarem induzindo o povo incipiente daqui ao voto de seus preferidos do momento, sem qualquer escrúpulos e compromisso com a verdade factual!
Muito tarde pra limpar a barra.
Ninguém quer ler mais isso.
Isso não a de uma cortina de fumaça para garantir o consórcio Globo/governo e STF no poder.
Cada país tem o Reichstag que merece.