Desde a tarde desta terça-feira, 3, comediantes usaram perfis nas redes sociais para criticar a condenação a 8 anos de prisão de Leo Lins, em razão de piadas em show que estava disponível no YouTube. Um trio de humoristas da TV Globo, entretanto, preferiu ignorar o caso. Até a noite desta quarta-feira, 4, Fabio Porchat, Paulo Vieira e Tatá Werneck não se manifestaram a respeito de a Justiça condenar um colega de profissão deles por causa de uma piada.
Apresentador do Que História É Essa?, Porchat escolheu usar seus perfis no X e no Instagram para divulgar o programa que comanda, fazer propaganda de refrigerantes da Coca-Cola Company e promover fotos da viagem que está fazendo ao Japão. Algumas das postagens foram ao ar depois de a condenação de Lins repercutir na imprensa.
Funcionário da Globo que ironizou, no ar, a prisão do general e ex-ministro Braga Netto e posta fotos ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da primeira-dama Janja da Silva, Paulo Vieira também optou, ao menos por ora, não comentar a decisão judicial contra Leo Lins. No decorrer dos últimos dias, Vieira usou as plataformas digitais para repercutir a série Pablo & Luisão, que está disponível no serviço de streaming Globoplay.
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À frente do talk show Lady Night, Tatá Werneck é outra comediante da Globo a deixar de lado a condenação de um humorista. Desde ontem, ela escolheu compartilhar com seus seguidores momentos em família.
Outros humoristas criticam a Justiça e defenderam Leo Lins
Diferentemente do trio de funcionários da Globo, outros humoristas saíram publicamente em defesa de Leo Lins. Foi o caso, por exemplo, de Jovane Nunes, da Companhia de Comédia Os Melhores do Mundo. De acordo com ele, a decisão de condenar a 8 anos de um prisão um comediante prova que o Judiciário brasileiro é “medíocre” e “patético”. Sobre crimes, Nunes aproveitou para citar casos como a Operação Lava Jato, a fraude do INSS, o Mensalão e o Petrolão.
Rogerio Morgado teve postura similar. Ele definiu o caso contra Leo Lins como “absurdo”. Além disso, afirmou que a comédia é costumeiramente o “primeiro alvo” de regimes totalitários. Lembrou que humoristas foram perseguidos por terem feito piadas referentes ao nazismo e à União Soviética.
Ex-integrante do CQC, Rafinha Bastos preferiu ironizar a situação. Na visão dele, uma vez que um humorista pode acabar detido por causa de piadas, a Justiça do Brasil também deveria mandar prender atrizes que interpretaram vilãs em telenovelas.
A juíza Barbara de Lima Iseppi, da 3ª Vara Criminal Federal de São Paulo, condenou Lins por considerar que ele promoveu “falas preconceituosas”. Conforme a magistrada, o humorista foi responsável pela propagação de “discursos de ódio”. Além dos 8 anos de reclusão, ela impôs o pagamento de multa de R$ 1,6 milhão e indenização de R$ 300 mil, por danos morais coletivos. O comediante pode recorrer da decisão.
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Vamos fazer o seguinte, para aqueles que defendem as piadas do Léo Martins? Que tal um show inteiro, ado no YouTube fazendo piadas sobre o cristianismo. Que tal? Vcs vão fazer o que falam e ficarem quietinhos, pianinhos enquanto são zoados no YouTube, com piadas sobre estupro da virgem Maria e tal? Pode ser, hipócritas? Vcs vão calar a boca e não falar nada, certo?
Apesar de não terem graça tenho que reconhecer que ao menos são COERENTES! Fizeram exatamente o que eu esperava deles: NADA.
Bom sem muito a comentar, alguns pseudo humoristas, aqueles que criticam religião, abominam Cristo. Falar o que? A cabeça está oca, muito dinheiro, pó, mas falta moral e ética. Pobre geração do riso quebrado.
O pix tá em dia…e água tá chegando perto mas ainda não tocou…