De acordo com o jornal britânico Financial Times, a tensão entre Brasil e Estados Unidos cresceu depois da ameaça de sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Entre as sanções em análise, estão restrições de visto e medidas financeiras.
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil, liderado por Mauro Vieira, articula ações diplomáticas para evitar esse cenário. Segundo a publicação, a preocupação é grande. A tensão foi impulsionada depois de o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, declarar que há “grande possibilidade” de sanções contra Moraes, citando a Lei Magnitsky.
A pressão veio depois de articulação do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos EUA. O parlamentar estimou em 85% a possibilidade de punições contra Moraes e, dias depois, tornou-se alvo de uma investigação autorizada pelo próprio ministro, por suspeita de “obstrução de Justiça”.
Moraes é pressionado por empresas de tecnologia e figuras políticas, relata Financial Times

A defesa brasileira enfrenta resistência no exterior. Empresas de tecnologia, afetadas por decisões do STF, têm pressionado contra Moraes. Já a Embaixada Brasileira em Washington tenta reafirmar que “a democracia e a liberdade de expressão estão garantidas no país”.
Ainda de acordo com o Financial Times, nos EUA, a versão de perseguição política contra o ex-presidente Jair Bolsonaro ganha força.
Entre os críticos do magistrado nos EUA, destacam-se o empresário Elon Musk e a deputada republicana Maria Elvira Salazar, que discute medidas contra Moraes com aliados de do presidente Donald Trump.
Empresas como Rumble e Trump Media & Technology Group já processaram Moraes na Flórida, acusando-o de censura internacional por ordens judiciais contra contas de redes sociais. O advogado Martin De Luca diz que o ministro do STF tenta contornar o governo dos EUA ao enviar decisões diretamente às empresas.
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Será que intervir através da “diplomacia”, não seria ingenuidade ou burrice, já que os tais canais nem existem, que gente neôfita.
Da em nada. Se essas coisas funcionassem, a Venezuela seria livre.