Em editorial publicado nesta segunda-feira, 2, o jornal O Globo criticou o governo Lula e destacou que o déficit acumulado pelas estatais federais nos quatro primeiros meses deste ano atingiu um patamar inédito. Segundo dados do Banco Central, o rombo somou R$ 2,73 bilhões, o maior da série histórica. No mesmo período de 2024, as perdas haviam sido de R$ 1,6 bilhão. Ao final daquele ano, o déficit fechou em R$ 6,73 bilhões.
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O editorial diz que o governo Luiz Inácio Lula da Silva reverteu a trajetória de maior controle sobre essas contas
O editorial afirma que o governo Luiz Inácio Lula da Silva reverteu a trajetória de maior controle sobre essas contas, consolidada desde a gestão de Michel Temer. “Os governos Temer e Jair Bolsonaro promoveram saneamento nas estatais federais dependentes do Tesouro”, ressalta o texto. No entanto, a situação voltou a se deteriorar.
Entre os casos mais críticos, O Globo cita os Correios, que registraram prejuízo de R$ 1,72 bilhão no primeiro trimestre de 2025 — mais que o dobro do resultado negativo de um ano antes, no pior desempenho para o período desde 2017. As contas da empresa estão no vermelho desde 2022. O editorial também alerta para indícios de manipulação contábil. “A área técnica do Tribunal de Contas da União diz que a estatal burlou normas técnicas para declarar perdas menores em 2023”, informa.
Além das perdas financeiras, a crise afeta a operação cotidiana da estatal
Além das perdas financeiras, a crise afeta a operação cotidiana da estatal. “Funcionários relatam atrasos no pagamento de fornecedores, deficiências de manutenção nas agências e até falta de material de trabalho, como papelão, fitas adesivas ou envelopes”, destaca o jornal. A situação levou a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a suspender voos dos Correios, por preocupações com o transporte de produtos perigosos.
Mesmo diante da crise, os gastos com a alta gestão aumentaram. O texto também critica a decisão do atual governo de barrar a privatização dos Correios. “Movido por resistência ideológica, Lula suspendeu a venda”, observa. Segundo o jornal, como a União continua como acionista majoritária da empresa, os prejuízos inevitavelmente recaem sobre o Tesouro.
O editorial amplia a análise para outras estatais deficitárias. Cita o Centro Nacional de Tecnologia Avançada (Ceitec), que foi reativado pelo governo para a produção de semicondutores — setor em que o Brasil é considerado irrelevante —, e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), descrita como uma empresa obsoleta.
“O sufoco das estatais, desconectadas do mercado e sempre de portas abertas para apaniguados do governo”, afirma o texto. O jornal defende a ideia de que a viabilidade dessas empresas seja analisada com critérios técnicos: “Excetuando as poucas estratégicas, a maioria deveria ser liquidada ou privatizada.”
“Só fazem agravar a situação de um governo que, em meio ao descalabro fiscal, tem recorrido a malabarismos, empenhado em avançar sobre o bolso do contribuinte para tapar buracos no Orçamento”, conclui.
Esse lixo resolveu informar o óbvio.
As contas públicas desse país, com esse DESgoverno, está igual ao orifício anal dos que fizeram o “L”: ARREGAÇADO, impossível de tampar o tamanho do rombo!!!
O Globo?
Até tu brutus?
Ora mas que moleque levado , onde já se viu dizer essas coisas?
Você devia ficar de castigo por dizer essas coisas feias do “painho”
Você é um menino mal agradecido mesmo.