Em editorial publicado nesta segunda-feira, 14, o jornal Gazeta do Povo mostra que a movimentação da oposição para aprovar a urgência da proposta que concede anistia aos envolvidos nos atos do 8 de janeiro elevou a tensão no Congresso Nacional.
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), agiu para impedir o avanço da medida. Ele primeiro pediu que os líderes não apoiassem a urgência; depois esvaziou o plenário durante a Semana Santa.
Ao mesmo tempo, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) aram a pressionar o Executivo.
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De acordo com a colunista Bela Megale, do jornal O Globo, integrantes da Corte ficaram incomodados ao ver deputados governistas entre os signatários do pedido de urgência e enviaram recados ao Planalto.
Entretanto, essa não foi a primeira vez. A Gazeta revela que a mesma jornalista já havia informado que os magistrados procuraram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para reclamar de uma declaração da ministra Gleisi Hoffmann.
Nesse sentido, a petista havia itido negociar a anistia em alguns casos. A fala foi rapidamente desautorizada.
Ministro articula para descredibilizar projeto da anistia
Dias depois, outra cena inusitada escancarou a interferência: durante transmissão ao vivo na GloboNews, a jornalista Eliane Cantanhêde leu mensagens enviadas por um ministro do Supremo.
Na ocasião, ele solicitou que Cantanhêde fizesse perguntas provocativas contra a anistia, direcionadas a parlamentares favoráveis ao projeto.
Ministros da mais Alta Corte do país atuam abertamente para derrubar uma proposta em tramitação no Legislativo. Essa conduta caracteriza uma interferência político-partidária — prática vedada pelo artigo 95 da Constituição Federal.
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A Lei Orgânica da Magistratura, em seu artigo 26, prevê perda de cargo para juízes que se envolvam em articulações políticas. Já a Lei do Impeachment (1.079/50) classifica esse tipo de atitude como crime de responsabilidade, cabendo ao Senado o julgamento.
Além disso, a omissão da presidência da Casa, hoje sob comando de Davi Alcolumbre (União-AP), tende a repetir a ividade exibida por Rodrigo Pacheco, então filiado ao Democratas.
STF atua como instituição política e tem imprensa como porta-voz
O editorial ressalta que a conduta dos ministros escancara a degeneração institucional do Judiciário. Ainda mais grave é o comportamento de formadores de opinião, que relatam os fatos como se fossem parte do jogo político.
Não explicam ao leitor que se trata de uma violação explícita da lei, nem denunciam o risco que essa interferência representa para a democracia.
Segundo o texto, a cumplicidade da imprensa com os magistrados transforma repórteres em porta-vozes de interesses escusos. Esse tipo de ação rompe a fronteira entre os Poderes e mina a confiança no sistema jurídico.
Contudo, esse não é um caso isolado. Em 2021, quatro ministros da Corte, dois deles também membros do TSE à época, se reuniram com líderes partidários para barrar a PEC do Voto Impresso.
A manobra funcionou. Como não houve reação nem do Congresso nem da sociedade, os ministros aram a se sentir autorizados a agir de forma cada vez mais direta nos bastidores do Legislativo.
Luís Roberto Barroso chegou a declarar publicamente que o STF tem “poder político” — um desvio gravíssimo de função para quem deveria zelar pela imparcialidade.
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Pressionar deputados para travar um projeto de lei fere diretamente o princípio da separação de Poderes. Ministros não foram eleitos e não devem operar como agentes políticos.
Quando utilizam seus cargos para influenciar votações ou manipular o debate público, tornam-se elementos disfuncionais no sistema democrático.
Essa prática, de acordo com a Gazeta, representa uma erosão silenciosa, mas devastadora, da República. Sem reação institucional, sem resposta jornalística crítica, sem punição legal, o Judiciário deixa de ser guardião das leis para se tornar seu maior transgressor.
Continuam cometendo crimes contra a Constituição e fica por isso mesmo. Precisamos limpar o Senado em 2026
E as frouxas armadas? Não fazem nada?
Muito interessante. Agora me contem uma novidade, porque isso aí até minha netinha de quatro anos já sabe há muito tempo. A pergunta que realmente interessa é: O QUE VAMOS FAZER PRA MUDAR ESSA SITUAÇÃO???? Ficar esperando esse congresso onde todo mundo usa calcinha e chora quando vê um ministro do stf?
Agem da mesma forma que agiram para impedir o VOTO IMPRESSO AUDITÁVEL.
Carta de um Brigadeiro
Nunca mais se diga que nossas Forças Armadas nunca perderam uma guerra!
Hoje perdemos a maior delas!
Perdemos nossa Coragem!
Perdemos nossa Honra!
Perdemos nossa Lealdade!
Não cumprimos com o nosso Dever!
Perdemos a nossa Pátria!
Eu estou com vergonha de ser militar!
Vergonha de ver que tudo aquilo pelo qual jurei, trabalhei e lutei, foi traído por militares fracos, desleais e covardes, que fugiram do combate, preferindo apoiar quem sempre nos agrediu, sempre nos desrespeitou, sempre nos humilhou e sempre se vangloriou disso, e que ainda brada por aí que não nos quer em sua escolta, por não confiar nos militares das Forças Armadas, e que estas devem ser “colocadas em seu devido lugar”.
Militares que traíram seu próprio povo, que clamou pela nossa ajuda e que não foi atendido, por estarem os militares da ativa preocupados somente com o seu umbigo, e não com o povo a quem juraram proteger!
Fomos reduzidos a pó. Viramos farelo.
Seremos atacados cruelmente e, se reagirmos somente depois disso, estaremos fazendo apenas em causa própria, o que só irá piorar ainda mais as coisas.
Joguem todas as nossas canções no lixo!
A partir de hoje, só representam mentiras!
Como disse Churchill:
“Entre a guerra e a vergonha, escolhemos a vergonha.”
E agora teremos a vergonha e a guerra que se seguirá inevitavelmente.
A guerra seguirá com o povo, com os indígenas, com os caminhoneiros, com o Agronegócio. Todos verão os militares como traidores.
Segmentos militares certamente os apoiarão. Eu inclusive.
Generais não serão mais representantes de suas tropas.
Perderão o respeito dos honestos.
As tropas se insubordinarão, e com toda razão.
Os generais pagarão caro por essa deslealdade.
Esconderam sua covardia, dizendo não ter havido fraude nas urnas.
Oras! O Exército é que não conseguiu identificar a fraude!
Mas outros, civis, conseguiram!
A vaidade prevaleceu no Exército e no seu Centro de Guerra Cibernética. Não foram, mais uma vez, humildes o suficiente para reconhecer suas falhas. Prevaleceu o marketing e a defesa de sua imagem. Perderam, Manés!
E o que dizer da parcialidade escancarada do TSE e do STF, que além de privilegiarem um candidato, acabam por prender inconstitucionalmente políticos, jornalistas, indígenas, humoristas e mesmo pessoas comuns, simplesmente por apoiar temas de direita, sem sequer lhes informar o crime cometido ou oportunidade de defesa? Isso não conta? Isso não aconteceu?
E a intromissão em assuntos do Executivo e do Legislativo?
Isso também não aconteceu?
Onde está a defesa dos poderes constitucionais?
Onde estão aqueles que bradaram que não bateriam continência a um ladrão?
Será que os generais são incapazes de enxergar que, validando esta eleição, mesmo com o descumprimento de ordem de entrega dos códigos-fonte, valida-se também esse mesmo método, não só para todas as próximas eleições, para o que quer que seja, perpetuando a bandidagem no poder, assim como corrompendo futuros plebiscitos e decisões populares para aprovar/reprovar qualquer grande projeto de interesse da criminalidade?
NÃO HAVERÁ MAIS ELEIÇÕES HONESTAS!
A bandidagem governará impune, e as Forças Armadas, assim como já ocorre com a Polícia Federal, serão vistas como cães de guarda que asseguram o governo ditatorial.
O povo nunca perdoou os traidores nem os burros.
Não vai ser agora que irão.
Ah, sim, generais:
Entrarão para a História!
Pela mesma porta que entrou Calabar.
QUE VERGONHA!
Assina:
Brigadeiro Eduardo Serra Negra Camerini
entendam uma coisa… esses bandidos.. so vao parar quando o tal jipe com um cabo e um soldado forem la prende-lis por golpe de estado, coação, fraude, quebra constitucional e venda de sentenças para corruptos e traficantes..
crimes, crimes e mais crimes cometidos em longos 6 anos impunes.
O jipe quebrou e os soldados não existem