A eleição de um papa da Igreja Católica foi um dos eventos mais importantes do planeta. O pontífice romano liderava 1,4 bilhão de fiéis ao redor do globo, e apenas 135 cardeais tinham o direito de votar na escolha do novo líder — ainda assim, dois sacerdotes faltaram ao primeiro dia de Conclave para escolha do sucessor do papa Francisco.
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Os dois são europeus e não compareceram em razão de problemas de saúde. Seus nomes são Antonio Cañizares Llovera (Espanha) e Vinko Puljić (Bósnia e Herzegovina). Ambos têm 79 anos — há grandes chances de esta ser a última participação deles em uma eleição papal. As regras determinam a perda do direito ao voto para os membros do Colégio de Cardeais com mais de 80 anos.
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Llovera e Puljić chegaram ao cargo por escolha de antecessores do papa Francisco. O espanhol recebeu a ordenação em 2006 de Bento XVI (no trono de 2005 a 2013). O bósnio, por sua vez, está há mais tempo no colegiado: entrou em 1994 por decisão de João Paulo II (1978 a 2005).
Papa Francisco tem ‘maioria’ no Conclave
Dos cardeais que participam do conclave, 108 foram nomeados por Francisco. Com as duas ausências, sobraram 21 sacerdotes ordenados por Bento XVI e quatro indicados por João Paulo II.
Fumaça preta na chaminé
O trono romano está vago desde que papa Francisco morreu no último dia 21 de abril. As primeiras votações para a eleição do sucessor ocorreram nesta quarta-feira, 7. Nenhum nome conseguiu atingir a votação mínima para a escolha. Por esse motivo, a chaminé no telhado da Capela Sistina — local onde ocorre o conclave — exalou fumaça preta.
Quando o novo papa for escolhido, a cor será branca. Isso acontecerá assim que um homem católico receber ao menos dois terços dos votos — e aceitar a missão. Até lá, o mundo segue atento, esperando a chegada do novo nome mais poderoso da Igreja Católica.
