Sete explosões, sendo quatro com carros-bomba, atingiram nesta terça-feira, 10, a cidade de Cali e municípios próximos no oeste da Colômbia.
As explosões atingiram áreas próximas a delegacias, mataram ao menos uma pessoa e agravaram a instabilidade no país, aumentando a pressão sobre o governo de Gustavo Petro.
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Três dias depois de um atentado contra o senador Miguel Uribe, criminosos realizaram os ataques. Durante um comício em Bogotá, um atirador baleou o parlamentar, que disputa a Presidência em 2026.
Médicos operaram sua cabeça e uma perna, mas o hospital relatou que ele responde pouco ao tratamento e segue em estado grave.
Qué indignación ver cómo al país se lo toma el terrorismo minuto a minuto mientras Petro está de brazos cruzados.
— María Fernanda Cabal (@MariaFdaCabal) June 10, 2025
Hoy amanecemos atentados con carro bomba en El Bordo, municipio de Patía (sur del Cauca), donde fue activado un carro con explosivos cerca de la estación de… pic.twitter.com/lCYV0rqK85
Os carros-bomba explodiram nos municípios de Jamundí e Corinto, ambos localizados no departamento de Valle del Cauca, onde Cali é a capital. A região é marcada pela atuação de dissidentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, que mantêm confrontos contra o Estado.
Até o momento, nenhum grupo reivindicou a autoria dos atentados. As autoridades investigam conexões entre os ataques e facções armadas que se recusam a aderir aos acordos de paz.
Petro ignora explosões em pronunciamento
Apesar da gravidade dos episódios, o presidente colombiano evitou mencionar os atentados em sua manifestação pública. Em publicação nas redes sociais, Gustavo Petro afirmou que foi eleito democraticamente e criticou a oposição por, segundo ele, explorar politicamente o ataque a Uribe.
Também reiterou que seu governo tem como objetivo a “paz e a justiça social”. Em contrapartida, a oposição acusa o presidente de contribuir para o clima de hostilidade no país.
Parlamentares afirmam que a retórica de Petro alimenta tensões e enfraquece a autoridade do Estado em regiões dominadas por grupos armados.
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A sequência de atentados revive o trauma dos anos 1980 e 1990, quando assassinatos de líderes políticos marcaram a história recente da Colômbia. A população voltou a conviver com o medo em meio à campanha eleitoral que se aproxima, e cresce a cobrança por respostas do governo.
Com a segurança pública em xeque, a crise atual desafia o discurso “pacificador” do presidente. Ao mesmo tempo, reforça a fragilidade dos acordos com ex-guerrilheiros e a dificuldade do Estado em controlar áreas dominadas pelo crime organizado.
Vai dar Me….a.
Tai a diferença entre colombianos e brasileiros, aqui tentaram matar um candidato e nada aconteceu. Ate o sumiço do cell do cara sumiu tb, iqual o do Adelio. So que la tem o saco roxo, aqui somos saco rosa.