A Fundação Humanitária de Gaza (GHF, na sigla em inglês) acusou o grupo terrorista Hamas de atacar, na noite desta quarta-feira, 11, um ônibus que transportava mais de 24 funcionários palestinos ligados à GHF. O órgão é responsável principalmente por distribuir ajuda humanitária na Faixa de Gaza. Conforme a entidade, oito trabalhadores morreram. Além disso, vários ficaram feridos e há relatos do mesmo modo sobre a existência de desaparecidos. O canal de televisão local i24NEWS informou que o número de mortos já supera uma dezena.
“Condenamos este ataque hediondo e deliberado nos termos mais duros possíveis”, afirmou a GHF, em nota. O veículo seguia para um centro de distribuição em Khan Yunis, no sul do território palestino, quando terroristas interceptaram o ônibus e fez o ataque.
Hamas descreve ataque entre facções palestinas
De acordo com veículos com ligações ao Hamas, cinco combatentes das Forças Populares — milícia rival comandada pelo líder tribal Yasser Abu Shabab — foram executados pelo grupo. Outros doze teriam sido baleados nas pernas. Ghassan Duhine, vice de Abu Shabab, negou que os mortos fossem milicianos e acusou diretamente o Hamas.
“Foram trabalhadores humanitários inocentes. Não perdoaremos os crimes do Hamas contra o nosso povo. Buscaremos justiça”. A GHF reforçou sobretudo que as vítimas eram civis com vínculo a atividades de ajuda humanitária. “Pais, irmãos, filhos e amigos que arriscaram suas vidas todos os dias para ajudar os outros. Estamos com o coração partido.”
Segundo a fundação, que tem registro na Suíça, origem nos EUA e atuação em Israel, seus funcionários e os civis vêm recebendo ameaças abertas por parte do Hamas. A entidade responsabiliza o grupo pela tragédia e critica o silêncio da comunidade internacional.
“A GHF responsabiliza o Hamas pela morte dos nossos trabalhadores, que distribuíam alimentos e suprimentos nas regiões central e sul de Gaza. O mundo precisa enxergar esse ataque pelo que ele é: um atentado contra a humanidade”.
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E ainda existem imbecis sem noção que defendem esses terroristas, entre eles o antissemita usurpador da cadeira de presidente da república.