Mais de 400 estrangeiros, incluindo idosos e crianças, estão, há várias semanas, vivendo no O´Hare International Airport, em Chicago, um dos mais movimentados dos Estados Unidos (EUA). Diante da crise, o prefeito esquerdista, o democrata Brandon Johnson, não encontra abrigos na cidade para acomodar os imigrantes ilegais que, de maneira crescente, não param de chegar em busca de asilo.
Separados por uma pesada cortina preta dos demais ageiros que circulam pelo local, os imigrantes foram colocados no Terminal 1, na área dos ônibus. Eles dormem em mantas e almofadas espalhadas pelo chão e usam os banheiros do aeroporto. A grave situação aumenta a preocupação das autoridades e da população com segurança e saúde pública.
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Maria Daniela Sanchez Valera, de 26 anos, conta que precisou atravessar uma região perigosa de selva no Panamá, com a filha de 2 anos, antes de conseguir voo e aterrissar em Chicago. Ela fugiu da Venezuela há seis anos e estava morando no Peru, onde o pai da filha foi morto.
Maria Daniela disse que gostaria de pegar o trem para ir ao centro de Chicago, mas não tem US$ 5 para a agem. “Muitas pessoas conseguiram sair e dizem que nos lixões há roupas boas para crianças.”
Outra venezuelana que chegou aos EUA dias atrás e está morando no aeroporto, é Yoli Cordova, de 42 anos. Ela se despediu das filhas e conta que deixou a Venezuela depois de sofrer discriminação por causa da sua sexualidade. “Não sei se eles vão me ajudar aqui, disse, chorando. “Eu realmente não sei o que fazer, para onde ir.”
E depois criticam o Brasil que acolheu milhões de Venezuelanos…