O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse no Twitter/X que seu país reagirá “com força total” aos ataques do Hamas. Desde a manhã deste sábado, 7, o grupo terrorista islâmico realizou atentados sem precedentes contra o território israelense. Ao todo, 250 pessoas morreram. Quase 2 mil estão feridas.
“Hoje, vimos a face do mal”, disse o ministro. “O Hamas lançou um ataque criminoso, sem distinguir entre mulheres, crianças e idosos. Ele perceberá muito rapidamente que cometeu um erro grave. Mudaremos a realidade na Faixa de Gaza daqui a algumas décadas.”
Do lado palestino, até agora, há a confirmação de que 232 pessoas morreram e 1.650 ficaram feridas, de acordo com o jornal britânico The Guardian. Os terroristas fizeram reféns e massacraram civis e militares em cerca de 20 localidades da Região Sul de Israel.
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Antes da ofensiva dos fundamentalistas islâmicos, Gallant escrevera sobre o perigo iminente dos ataques. Na publicação, disse que que conversou com o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, em que o agradeceu pelo apoio.
“As Forças de Defesa de Israel estão atualmente operando para derrotar o inimigo e defender os nossos cidadãos”, afirmou Gallant. “Estamos preparados para ampliar as operações. O Estado de Israel vencerá esta guerra, e o Hamas será responsabilizado pelas suas ações.”
Irã seria o financiador dos ataques do Hamas contra Israel
Os ataques contra os israelenses tiveram o apoio do governo iraniano, segundo uma importante fonte de informações do Exército em Israel, Sarit Zehavi.
“Isso não é somente um ataque terrorista — é uma guerra, iniciada por organizações terroristas que recebem ordens do regime terrorista do Irã”, afirmou Zehavi, CEO da Alma Research and Education Center, em entrevista a Oeste. “O Irã está por trás desses ataques.”
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Muitas das informações da Alma, um centro de análises estratégicas que atua naquele país, dá e para ações do Exército de Defesa de Israel (IDF).
Zehavi atuou por 15 anos no IDF e hoje é tenente-coronel da reserva. Ela escreve documentos de posição e atualizações com foco nos desafios de segurança nacional de Israel em relação ao Líbano e à Síria. Zehavi afirma que ainda é cedo para falar em uma guerra direta entre Israel e Irã. No entanto, não descarta essa possibilidade.
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