Declarações do presidente da França, Emmanuel Macron, voltaram a pautar o debate sobre a exploração de petróleo na Margem Equatorial, na Bacia da Foz do Amazonas. Em entrevista à emissora 2, o político francês disse que a iniciativa “não é boa para o clima” e sugeriu alternativas capazes de gerar empregos e valor sem prejudicar o meio ambiente.
+ Leia mais notícias de Mundo em Oeste
O posicionamento de Macron ocorreu depois que a emissora exibiu um apelo do cacique Raoni, que pediu apoio internacional. “Ajude-me a deter esse projeto”, afirmou o militante. “Eu disse isso ao Lula e também queria dizer ao senhor (…) Muita gente vive na costa e seria impactada.”
Macron fala em diálogo internacional e cautela diplomática

Macron afirmou que pretende discutir o tema com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a COP30, marcada para novembro, em Belém. Segundo ele, o diálogo é “delicado”. “Quando se é um chefe de Estado estrangeiro, especialmente do Norte para o Sul, nunca se deve dar a impressão de que está dando lições”, afirmou o francês.
Ele também destacou que a França já proibiu projetos similares e sugeriu que “seria bom se Lula fizesse o mesmo”, apesar de acreditar não ser a pessoa certa para dar lições ao brasileiro. Macron acrescentou que considera essencial “promover um diálogo entre o Norte e o Sul Global, para incentivar o abandono desses projetos e encontrar outras formas de gerar crescimento, essenciais para o desenvolvimento”.
Leia também: “A degeneração de uma sociedade”, artigo de Rodrigo Constantino publicado na Edição 272 da Revista Oeste
A proximidade com a COP30 intensifica o debate, já que a exploração de petróleo na Amazônia pode afetar a imagem ambiental do governo Lula e acirrar o embate entre desenvolvimento econômico e preservação.
No campo regulatório, o Ibama autorizou, em 19 de maio, o plano da Petrobras para proteger animais em caso de vazamento durante pesquisas no bloco FZA-M-59, na Margem Equatorial. A decisão não representa licença definitiva para perfuração, mas sinaliza avanço no processo de autorização ambiental para exploração entre o Amapá e o Rio Grande do Norte.
Leia também: “Como perder sempre”, artigo de J. R. Guzzo publicado na Edição 271 da Revista Oeste
Claro que ele é contra, pode mudar de idéia se uma petrolífera sa puder fazer a operação. A França é nosso inimigo comercial.
Esse idiota só fala bobagem.Quer proteger os agricultores ses usando um argumento cretino. Devia se contentar com a canja.
Alguém deve esclarecer esse cidadão que a Amazônia não é como a janja.
Claramente atuando para inibir o progresso brasileiro como os Europeus sempre fizeram. Mas a exploração de metais preciosos na Guiana “sa” tudo bem, não é mesmo!?Tem q mandar esse apreciador de feias ir dormir.