Kako de Akishino, 30 anos, causou estranheza em um voo de carreira na terça-feira, 10, no Brasil. A surpresa não veio pelo nome pouco sonoro em português. O alarde aconteceu justamente por causa da viagem em um assento econômico, algo desprezado por outros de sua classe. Princesa, ela é sobrinha do imperador do Japão — uma divindade na Terra, para parte dos súditos.
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Enquanto super-ricos e aspirantes a magnatas cruzavam os céus em jatos particulares, a nobre chegou a Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, em um assento da classe econômica. O voo da Azul partiu do Aeroporto de Viracopos, em Campinas.
Um bilhete idêntico, comprado com alguma antecedência, custa menos de R$ 800, em 12 parcelas sem juros. Com esforço, até quem vive de salário mínimo no Brasil pode pagar.
Na cidade do Centro-Oeste, ela participou de um encontro com descendentes de japoneses na sede da Associação Nipo-Brasileira de Campo Grande e de uma reunião reservada com o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB).
O itinerário não parou em Campo Grande. As visitas da princesa fazem parte das comemorações pelos 130 anos de relações diplomáticas entre Brasil e Japão. Na agenda oficial, encontros com diversos outros políticos, entre os quais uma reunião com o governador Tarcísio de Freitas, em São Paulo, e outra com o presidente Lula, em Brasília.
Princesa e bisneta do último ‘deus vivo’ do Japão
A família de Kako chegou ao trono japonês há mais de 2 mil anos. O primeiro ancestral dela no comando do país, de acordo com a tradição local, foi o lendário imperador Jimmu. Bisneto de Amaterasu, deusa do sol e divindade mais importante na mitologia nipônica, ele teria governado o país 600 anos antes de Jesus Cristo nascer.
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— Japão FC+ (@japaofcmais) June 12, 2025
A princesa Kako de Akishino surpreendeu à todos ao ser flagrada viajando de voo comercial de Campinas (SP) para Campo Grande (MS).
Ela está no Brasil para as comemorações dos 130 anos das relações entre Brasil e Japão.pic.twitter.com/CTzVYCXUUU
Segundo a lenda, toda a família imperial descende diretamente de Jimmu e, por consequência, de Amaterasu. Por milênios, os imperadores do Japão foram chamados de divindades, devido à mitológica ligação ancestral.
A deferência saiu de cena apenas em 1946, um dos espólios impostos aos japoneses com a derrota na Segunda Guerra Mundial. Quando isso ocorreu, o homem no trono imperial era Hirohito. Trata-se do bisavô da princesa, o último mortal oficialmente ‘deus’ no Japão — ao menos, enquanto a paz seguir reinando.
Grande exemplo de simplicidade, humildade e ética moral.
Um exemplo a ser seguido.
O ato desta princesa é um chute na bunda rabanja. É por isto que quem nasceu para ser pão com mortandela nunca sera hamburg.
E quem nunca comeu mel, qdo come se lambusa.
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