Na reportagem de capa da Edição 81 da Revista Oeste, Dagomir Marquezi mostra como as patrulhas “woke”, assim como o Talibã, destruindo templos cristãos e budistas, não deixam pedra sobre pedra em sua tirania do cancelamento.
“A tirania do cancelamento é orgânica. Não depende de uma força estatal para ser implementada. Não necessita de censores, de polícias ou prisões. Basta um patrulheiro ideológico que denuncie, e um produtor cultural que obedeça. E também de uma população que se omita”, escreve Marquezi.
Leia outro trecho
“A Bela Adormecida ficou desfalecida por muito tempo, cuidada pelos bichinhos da floresta. Mas um formoso príncipe encantado enfrentou uma barreira de espinhos e conseguiu chegar até a princesa. O herói apeou de seu cavalo branco, curvou-se respeitosamente e beijou com delicadeza os pálidos lábios da linda princesa. Ela abriu os olhos para alegria do dedicado príncipe. Os arinhos chilreavam de felicidade, os esquilinhos corriam entre os galhos, flores multicoloridas caíam das árvores para abençoar a vitória do amor mais puro e verdadeiro. Mas, para surpresa de todos, a princesa reagiu com indignação:
— Quem te deu autorização para me beijar?! Meu corpo, minhas regras! Hashtag não é não! Isso é um verdadeiro estupro contra uma mulher em situação indefesa! Eu estava desacordada e você abusou de mim. Além do mais, quem disse que eu me casaria com um homem branco, hétero, representante de um ado colonial e racista?!”
Revista Oeste
Além do artigo de Dagomir Marquezi, a Edição 81 da Revista Oeste traz reportagens especiais e textos de J. R. Guzzo, Guilherme Fiuza, Rodrigo Constantino, Ana Paula Henkel, Silvio Navarro, Evaristo de Miranda, Frank Furedi, entre outros.
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