O presidente dos Estados Unidos(EUA), Donald Trump, anunciou, neste sábado, 10, um cessar-fogo entre Índia e Paquistão, depois de conversas diplomáticas mediadas pelo governo norte-americano. O presidente celebrou o acordo e parabenizou as partes.
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“Depois de uma longa noite de negociações mediadas pelos Estados Unidos, tenho o prazer de anunciar que a Índia e o Paquistão concordaram com um cessar-fogo total e imediato”, celebrou Trump nas redes sociais. “Parabéns a ambos os países por usarem o bom senso e a grande inteligência.”
O secretário de Estado, Marco Rubio, e o vice-presidente, JD Vance, desempenharam papéis cruciais nas conversas com os líderes indianos e paquistaneses, Narendra Modi e Shehbaz Sharif, respectivamente.
“O Paquistão e a Índia concordaram com um cessar-fogo com efeito imediato”, declarou o ministro das Relações Exteriores do Paquistão, Ishaq Dar, na rede social X. “O Paquistão sempre lutou pela paz e segurança na região, sem comprometer sua soberania e integridade territorial.”
O conflito recente foi desencadeado por um ataque terrorista em 22 de abril na região de Pahalgam, na Caxemira istrada pela Índia, que resultou na morte de 26 turistas. A Índia atribuiu o atentado à Frente de Resistência, um grupo ligado ao Lashkar-e-Taiba, sediado no Paquistão.
Em resposta, a Índia lançou a Operação Sindoor e realizou ataques com mísseis contra alvos no território paquistanês, o que levou o Paquistão a retaliar com a Operação Bunyan Ul Marsoos. Instalações militares indianas foram atingidas. Essas ações resultaram em dezenas de mortes e aumentaram as tensões entre as duas potências nucleares.
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Apesar do acordo, surgiram relatos de violações do cessar-fogo. Autoridades indianas acusaram o Paquistão de descumprir o acordo poucas horas depois de sua implementação, enquanto o Paquistão negou qualquer infração. Explosões foram relatadas em Srinagar, e líderes locais expressaram ceticismo quanto à eficácia da trégua.
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A comunidade internacional, incluindo líderes do G7, União Europeia, China, Arábia Saudita e Turquia, saudou o cessar-fogo e instou ambas as nações a manterem a calma e buscarem soluções diplomáticas duradouras para o conflito na Caxemira, uma região disputada desde 1947.
O interesse dos dois países pela Caxemira ocorre por causa de sua localização estratégica – entre Índia, Paquistão e China -, por seus abundantes recursos hídricos e pelo valor simbólico e identitário para ambos.
