O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu prisão domiciliar ao agricultor Jorginho Cardoso de Azevedo, 63, condenado a 17 anos de cadeia, em virtude do 8 de janeiro.
Moraes proferiu a decisão na sexta-feira 25. Azevedo terá de usar tornozeleira eletrônica e cumprir uma série de medidas restritivas.
Azevedo teve uma série de pedidos negados para cumprir a pena em casa.
Nas petições, a defesa sempre informou que o homem tem problemas de saúde.
Oeste revelou a história de Jorginho Cardoso de Azevedo

De acordo com laudos médicos publicados pela coluna em setembro de 2024, a advogada afirmou na ocasião que Azevedo estava com depressão e fora diagnosticado com pneumonia.
“É importante trazer ao conhecimento do eminente relator que, em atendimento presencial no dia 29 de agosto de 2024, na unidade prisional, essa defesa presenciou o requerente adoecendo, sentindo fortes dores no peito e com dificuldade em respirar”, observou a defesa, no processo. “A situação preocupou não somente a defesa, mas os agentes plantonistas, que o levaram imediatamente ao Hospital Regional da Asa Norte, tendo sido diagnosticado com pneumonia. Na ocasião, após submetido aos exames necessários, foi informado pela profissional que havia uma mancha escura em seu pulmão esquerdo.”
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Não é bondade do ministro. Pelo contrário, é manter a narrativa do golpe que não existiu. Não se manda para casa alguém que não cometeu crime com obrigação de usar tornezeleira eletrônica, sem o às redes sociais, sem direito da dar entrevistas, sem contato com outros prisioneiros políticos — insinuando que está livre. Não adianta afrouxar o cordão de alguns e mantê-los incomunicáveis, enquanto as correntes de ferro mantém uma narrativa de algo o que não aconteceu e de um crime que não houve.
Liberado com tornozeleira eletrônica, algo para os bandidos perigosos? Tudo para manter viva a narrativa de um golpe que não existiu e criar medo entre as pessoas simples.