O Tribunal Superior do Trabalho (TST) deve gastar pouco mais de R$ 1 milhão com carpetes novos.
Ao justificar a compra, o TST informou que há setores do tribunal onde a substituição do material ainda não aconteceu.
“Nesses espaços, o carpete em placas nos ambientes institucionais do TST foi instalado entre 2012 e 2013”, observou a Corte, ao mencionar que o valor reservado para a aquisição abrange a remoção do antigo tecido. “Dessa forma, o seu período de garantia de cinco anos já foi ultraado e se aproxima o período em que há expectativa de perda de performance do piso.”
Gabinetes também serão contemplados com a melhoria.
Compras do TST

No começo do mês ado, o TST gastou aproximadamente R$ 90 mil com sofás de couro natural. A unidade de uma das peças chega a custar quase R$ 5 mil.
À época, a Corte informou que os objetos servirão para decorar gabinetes de ministros, além de salas de reuniões e de sessões da Corte.
Em março, o Tribunal reservou cerca de R$ 900 mil para comprar café “torrado e moído, tipo superior”.
Conforme a encomenda, o TST tem preferência pelas marcas Melitta, Pilão, Do Sítio, Fino Sabor, Export 3, Corações, Pelé, Do Ponto ou União.
Penduricalhos
Segundo dados do Conselho Nacional de Justiça, penduricalhos garantiram a ministros do TST rendimentos líquidos de até R$ 419 mil em dezembro do ano ado.
Embora pagamentos extras a magistrados tenham sido elevados em várias instâncias do Judiciário, os valores recebidos pelo TST se destacam entre os tribunais superiores, com benefícios extensivos a quase todos os integrantes.
Entre os 27 ministros do Tribunal, 26 receberam remunerações líquidas acima de R$ 250 mil, com uma média de R$ 357 mil por magistrado, considerando os descontos aplicáveis. Em valores brutos, essa média foi de R$ 514 mil.
Leia também: “O preço da liberdade nas mãos do STF”, reportagem publicada na Edição 267 da Revista Oeste
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Essa imoralidade traduzida por gastança precisa terminar no mundo das togas privilegiadas do Brasil. Cada vez mais autoritárias sem acompanhar a devida prestação de serviços dentro das devidas funções. O esquerdismo extremo criou a cultura de que quem está na vida pública tem o direito de fazer fortuna. Há países no mundo, Suécia, Dinamarca e outros, onde os ministros não têm mordomias, não aumentam seu próprio salário. Usam o transporte público e andam pelas ruas com a aura do respeito pela sua isenção. Não precisam de um séquito de seguranças. Esquivam-se de câmeras e microfones. Não falam fora dos autos. Não assumem um lado político, — “político é para os políticos e seus eleitores, nosso papel é zelar pela justiça”, dizem. Uma atitude simples que emana a beleza da segurança jurídica. Nos resta sonhar com uma justiça assim, enquanto permanecermos de braços cruzados. Povo nas ruas. A Constituição é clara, “todo o poder emana do povo” e não das regrinhas autoatribuidas com a desfaçatez de ainda afirmarem que eles “salvaram a democracia”.
Observem, na foto da reportagem, o perfil FARAÔNICO do prédio desse tal TST, apelidado de “Tribunal da Justiça Social”. Isso é o fim do mundo!
Eu, sinceramente, penso que seria caso de PRISÃO EM FLAGRANTE desses “ministros” integrantes de um tribunal cuja existência é mais do que obviamente insustentável. Um deboche em relação ao povo, em relação ao pagador de impostos. Pergunto-me se os tais togados que lá estão não se sentem MINIMAMENTE constrangidos ou INAVELMENTE constrangidos diante de si mesmos, diante de suas famílias, diante da população brasileira!
Perda da performance do piso, foi a justificativa para a substituição.
PQP, é rir para não chorar
Aqui na nossa região da serra gaúcha tem clima mais frio do que o DF. Faz tempo que não é recomendável e pouca gente utliza o carpete. Por vários motivos, um deles é que ácaros e outros micróvios causam alergia e outras doenças, além de pó acumulado em suas entranhas. A grande maioria já trocou o carpete por outro tipo de piso. Ou seja, o STF ainda está no século ado. Se a gente criticar vai preso.