O presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luís Roberto Barroso, que também preside o Supremo Tribunal Federal (STF), criticou a decisão do Judiciário brasileiro em afastar a juíza Gabriela Hardt. A declaração ocorreu na noite desta terça-feira, 16.
A magistrada foi titular da 13ª Vara de Curitiba e comandou a Vara da Lava Jato até março de 2019, quando foi substituída pelo juiz Luiz Antonio Bonat.
De acordo com Barroso, o afastamento da juíza federal Gabriela Hardt foi uma “medida ilegítima, arbitrária e desnecessária”. Barroso votou pela sua revogação. O afastamento foi determinado pelo corregedor nacional de Justiça, ministro Luís Felipe Salomão, na segunda-feira 15.
Judiciário afasta juízes da Lava Jato
Além da magistrada, Salmão afastou os desembargadores Carlos Eduardo Thompson Flores Lens e Loraci Flores de Lima, ambos do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), e o juiz federal Danilo Pereira Junior. Todos atuaram na Lava Jato.
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O CNJ acusa os juízes, além do senador Sergio Moro (União Brasil-PR), de cometerem duas infrações. Uma delas é a suposta má gestão de bilhões de reais arrecadados dos acordos de leniência. A outra é sobre um suposto descumprimento de decisões do STF que envolve a força-tarefa.
Barroso critica afastamento de magistrados
O ministro disse que a decisão monocrática de Salomão “contrariou frontalmente decisão do STF” e que ele e os demais membros do CNJ receberam o relatório na véspera do julgamento. “Não se trata de um fato minimamente contemporâneo para justificar a urgência”, afirmou Barroso, a respeito da justificativa dada pelo corregedor para a sua decisão.
Além de votar pela revogação dos quatro afastamentos, Barroso pediu vista dos processos, ou seja, mais tempo para analisar os casos. “É preciso que tenhamos tido um o mínimo à documentação e à prova, que nem um super-homem poderia ter”, declarou o presidente do CNJ e do STF. “E eu não voto no bolo, eu voto conscientemente e me preparando.”
Voto contra os magistrados
Salomão alegou que a condução da magistrada do destino das verbas arrecadadas nos acordos de leniência da Lava Jato foi “caótica” e que houve “desvio de dinheiro público”. Ele criticou a homologação do acordo de leniência da Petrobras. “Qualquer um de nós homologaria um acordo nessas circunstâncias">

Finalmente um juiz de quem não se esperava muito, coloca a questão sob a análise de lei, simplesmente isto. Parabéns Barroso, será que ainda temos esperança de que o Judiciário volte a normalidade e sai deste período maluco de decisões arbitrárias e enviasadas?
Em vindo de Luís Roberto Barroso, Ministro desacreditado e desqualificado do STF, não devemos dar crédito e nem tão pouco obedecer a suas decisões.
Esse canalha dissimulado, vai fazer de tudo para fugir das punições a seus crimes contra a Nação.
A INTERPOL vai alcançá-los.
Eles trabalham em conjunto. Enquanto firmam a condenação vem o Barroso com cara de vovó mostrar sua canalha e deixar mais um ATO POLÍTICO registrado.
Barroso, Salomão e Moraes trabalham em conjunto.