O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), pretende indicar o líder do governo na Casa, senador Jaques Wagner (PT-BA), como relator do projeto de lei alternativo sobre a anistia aos envolvidos nas manifestações de 8 de janeiro de 2023.
A proposta seria uma tentativa de promover principalmente ajustes na legislação aplicada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nas condenações relacionadas ao episódio. Wagner já se mostrou disposto a assumir a relatoria. Conforme senadores ouvidos pela CNN, a escolha dele pode facilitar assim o diálogo com setores da oposição e a construção desse modo de um texto mais equilibrado.
Alcolumbre: diálogo permanente e direto
O líder do governo defendeu sobretudo um “caminho do meio” para tratar a anistia. Dessa forma, ele sugere uma abordagem mais ponderada. Wagner também confirmou que discute o tema diretamente com Alcolumbre.
A expectativa é que as partes apresentem o projeto oficialmente em maio. A articulação conta com o apoio do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), que tem atuado para segurar a pressão da oposição pela votação imediata do texto em tramitação na Casa.
O Partido Liberal (PL), que reúne aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, já conseguiu as s necessárias para protocolar um requerimento de urgência ao projeto original. O partido ameaça obstruir votações se não houver mais agilidade no encaminhamento da proposta.
A intenção de Alcolumbre e Wagner é apresentar um texto que permita maior individualização das penas aplicadas aos réus dos atos de 8 de janeiro. O objetivo também é conter a insatisfação de parlamentares de direita e centro com as penas aplicadas pelo STF, consideradas por alguns como excessivamente duras.
Leia também: “Compromisso com a desonra”, artigo de J. R. Guzzo publicado na Edição 266 da Revista Oeste
O debate sobre a anistia gerou forte polarização no Congresso e na sociedade civil. Enquanto setores conservadores pedem clemência para os envolvidos, especialmente para os que não lideraram invasões ou vandalismos, parte da esquerda e entidades de defesa da democracia rejeitam qualquer tipo de perdão institucional.
A proposta de Jaques Wagner, se confirmada, pode servir como ponte entre essas posições. O desafio será construir um texto que respeite o devido processo legal sem alimentar discursos que relativizem os ataques à democracia ocorridos em janeiro de 2023.
+ Leia mais notícias de Política na Oeste
Como um cara desse consegue ser Senador, e o pior ser presidente do Congresso , o Brasil não tem Jeito tamos entregue a Corruptos e Inúteis
Alcoolumbre é frouxo e covarde. Consegue ser pior que Rodrigo Pacheco.
Batoré malandro sempre. Esse é mais sujo que que chão de galinheiro, quem paga mais $ tem…
Não há “puta que pariu” que baste.
Que coisa triste, o que permitimos acontecer no Brasil, os três Poderes da República absolutamente tomado por bandidos e medíocres!
Esse Congresso vai ar para a História como a coisa mais inútil e nefasta para o país. Não nos esqueçamos que foi essa “oposição” vendida ou burra que colocou o alcolumbre e o motta como presidentes das casas legislativas. Com exceção de um punhado de bravos, no senado e na câmara, nenhum dos demais merecem ser reeleitos. O alcolumbre vai ficar, porque foi reeleito por oito anos por aquele povo que habita o Amapá, onde ele e sua família toda reinam de forma absoluta.
Falou a BARATA DO AMAPÁ !
Isso que dá a oposição ter maioria mas deixar eleger dois comprados para presidência das casas. O sistema compra tudo. Os presidentes, que tem rabo preso STF vai negociar lá ao invés de fazer com seus pares. O União é um partido comprado.
E, em 2026, Lula vai dizer na campanha que foi ele que conseguiu soltar os presos de 08 de janeiro.
ACORDA, oposição!
ANISTIA JÁ!