O empresário João Pinheiro (PRTB), candidato que declarou o maior patrimônio ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), perdeu a disputa pela Prefeitura de Marília (SP).
Ao todo, ele informou a quantia de R$ 2,8 bilhões em bens à Justiça Eleitoral. No entanto, recebeu apenas 3.397 votos, cerca de 3% dos votos válidos.
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Pinheiro ficou em quinto lugar na disputa, vencida pelo deputado estadual Vinícius Camarinha (PSDB), eleito com pouco mais de 62 mil votos (54,7% dos votos válidos).
Na sequência, aparecem Ricardinho Mustafa (PL), com 22.713 votos (20% dos votos válidos); Garcia da Hadassa (Novo), com 18.625 votos (16,4% dos votos válidos); e Nayara Mazini (PSOL), que conquistou 6.414 votos (5,7% dos votos válidos).
João Pinheiro é dono da Sugar Brazil, empresa que comercializa derivados de açúcar, como etanol, álcool e alimentos para consumo humano e animal.
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O patrimônio declarado dele é maior que as receitas do município de Marília, que tem o orçamento de R$ 1,6 bilhão neste ano.
Nas redes sociais, Pinheiro costuma publicar fotos e vídeos em jatinhos. Ao jornal O Estado de S. Paulo, ele disse ser dono de oito aviões, sendo cinco jatos e três bimotores, além de três helicópteros e 12 carros. Nenhum desses bens foi declarado no TSE.
Candidato é aliado de Pablo Marçal
O empresário é aliado de Pablo Marçal (PRTB) e de Leonardo Avalanche, que comanda nacionalmente o PRTB.
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O Estadão revelou que João Pinheiro foi condenado, em agosto deste ano, a dois anos e seis meses de prisão pelo crime de estelionato.
Segundo a decisão da 3ª Vara Criminal de Marília, o delito se deu depois de o empresário vender nove tanques de armazenamento de álcool, avaliados em R$ 950 mil, sem ter a posse dos bens.
Ao jornal, o advogado Luiz Eduardo Gaio Júnior, que representa João Pinheiro, disse que vai ser feita uma nova apelação para reverter a condenação.
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Ele também é acusado pelo mesmo crime por um empresário norte-americano, que registrou um boletim de ocorrência no fim do mês ado na Polícia Civil de São Paulo.
Andrew Chow alega ter feito um pagamento de R$ 11 milhões na compra de 20 toneladas de açúcar, mas não recebeu a carga.
A defesa de Pinheiro diz que vai agrupar documentos que vão comprovar a inocência do candidato.
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