O projeto que flexibiliza o licenciamento ambiental avança no Congresso e deve consolidar a quinta grande derrota da ministra Marina Silva desde o início do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O texto ou no Senado com apoio majoritário da base aliada do governo, que mais uma vez se absteve de defender sua própria ministra do Meio Ambiente.
+ Leia mais notícias de Política em Oeste
A proposta retorna à Câmara e, se aprovada, seguirá para sanção presidencial às vésperas da COP30, conferência climática da Organização das Nações Unidas (ONU) marcada para novembro, em Belém. Apesar do peso simbólico, o Palácio do Planalto liberou votos e não apresentou resistência ao texto.
Marina articulou nos bastidores contra o projeto e tentou mobilizar o Executivo, mas ficou isolada. A Casa Civil, sob comando de Rui Costa, participou da reunião com os relatores do projeto. O grupo definiu a versão final da proposta e incluiu a criação da Licença Ambiental Especial.
Na votação no Senado, apenas o PT orientou contra o texto. Partidos da base governista — como PSB, PDT, MDB e PSD — votaram majoritariamente a favor.
A relatoria ficou com a ex-ministra da Agricultura de Bolsonaro, Tereza Cristina (PP-MS), e com o vice-líder do governo, Confúcio Moura (MDB-RO).
Licenciamento ambiental vira palco de embate com Marina
Enquanto Marina Silva se posiciona contra, ministérios como Minas e Energia, Agricultura e Transportes apoiam o projeto. Outras pastas, como Desenvolvimento Regional e Fazenda, não manifestaram posição.
A proposta facilita obras como a BR-319, projetos de mineração e a exploração de petróleo na Foz do Amazonas.
+ Leia também: “Os bastidores da manobra de Alcolumbre pelo licenciamento ambiental”
A Frente Parlamentar da Agropecuária celebrou o texto. O colegiado afirmou que ele garante segurança jurídica, simplifica regras e destrava o país.
Marina, bibelô do Lula, chaveirinho das ONGS, VERGONHA NACIONAL !,