O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, participa do programa Oeste Sem Filtro desta quinta-feira, 3, para comentar a megaoperação das forças de segurança no Guarujá, litoral paulista.
Na sexta-feira 28, a Polícia Militar (PM) e a Polícia Civil deram início à Operação Escudo, que visa a combater o crime organizado em São Paulo. A ação das forças de segurança começaram um dia depois do assassinato do soldado Patrick Reis, das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota).
Até o momento, a megaoperação prendeu 84 pessoas. Desse total, 54 foram presos em flagrante e 30 são foragidos da Justiça.
A ofensiva dos bandidos
Na terça-feira 1º, criminosos atiraram contra uma policial militar em frente a uma padaria, no bairro Campo Grande, em Santos. A cabo Najara Gomes estava com a viatura estacionada na esquina entre as ruas Evaristo da Veiga com a Visconde de Cayru quando sofreu os disparos.
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Um colega de Najara reagiu e trocou tiros com os criminosos. Em razão dos ferimentos, a policial teve de ser levada para a Santa Casa de Santos.
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De acordo com Derrite, quatro homens estariam envolvidos no ataque. “Indivíduos covardes fortemente armados”, afirmou o secretário, ao dizer que os bandidos fugiram após a reação do policial.
A ofensiva segue por outras cidades do litoral. Ontem, em Caraguatatuba, dois policiais militares que estavam numa viatura foram alvos de tiros durante uma ocorrência. Esse ataque motivou o início da Operação Escudo no município.
Em seis dias de operação a polícia vistoriou 2.155 automóveis, dos quais 152 foram removidos; e 1.143 motocicletas, das quais 117 foram recolhidas. Dez veículos com queixa de furto ou roubo foram localizados. Até terça-feira, foram apreendidas 21 armas, entre pistolas e fuzis.
Nos seis dias de operação, 16 suspeitos morreram ao entrar em confronto com a polícia. Todas as ocorrências com morte foram consequência da reação dos policiais aos ataques dos criminosos.
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