O senador Magno Malta (PL-ES) protocolou dois votos de solidariedade no Senado Federal. Um deles em defesa do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP); o outro, em apoio ao ex-deputado Daniel Silveira.
Defesa de Eduardo Bolsonaro
No documento dedicado a Eduardo Bolsonaro, Malta afirma que o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro virou símbolo da resistência “contra a onda de autoritarismo e perseguição ideológica” no país.

O senador entende que o deputado licenciado atua no exterior para denunciar abusos de poder e o uso do Judiciário para reprimir opositores. Segundo ele, Eduardo se tornou um “farol de resistência” na defesa da Constituição e das liberdades civis.
Atualmente, o deputado é alvo de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes. O parlamentar é acusado de atentar contra a soberania nacional.
Defesa de Silveira
No segundo voto, Magno Malta defende Daniel Silveira, condenado pelo Supremo a oito anos e nove meses de prisão por declarações contra ministros da Corte.
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O senador afirma que Silveira está sendo punido não por crimes, mas por ter exercido seu direito à opinião. Ele considera que a decisão do STF compromete a segurança jurídica e ameaça a liberdade parlamentar.
Malta faz oposição, desde o início, ao que define como judicialização da política e criminalização do pensamento divergente.
O parlamentar sustenta que Bolsonaro e Silveira enfrentam um sistema que, conforme os requerimentos, persegue quem enfrenta o Judiciário e desafia o governo federal. Por esse motivo, e de forma sistemática, ele aponta as ações judiciais como ferramentas claras de intimidação política.
Ainda segundo o senador, Eduardo Bolsonaro e Daniel Silveira pagam o preço por não se curvarem à ordem dominante. Nesse sentido, reforça que o “sacrifício” de ambos marcará a história como símbolo da resistência contra a opressão e da defesa da verdadeira democracia.
Porém, Malta pede uma reação do Senado aos casos. Ao final, encerra os pedidos com um alerta: “A liberdade não se negocia — se conquista”.
E os canalhas vagabundos deputados que votaram pela prisão de Daniel Silveira?