Comandante do Exército do governo Bolsonaro, o general Freire Gomes não confirmou que Filipe Martins, ex-assessor da Presidência para Assuntos Internacionais, participou da reunião de 7 de dezembro de 2022, na qual teria sido discutida uma suposta trama golpista.
“Houve um assessor que eu não conhecia”, disse o militar, durante oitiva no Supremo Tribunal Federal (STF), na segunda-feira 19. “Foi apresentado um memorando, um documento, foram lidos uns considerados e havia aspectos que consideravam uma Garantia da Lei e da Ordem, um Estado de Defesa, um Estado de Sítio. Nesse dia, o presidente apresentou apenas como informação. O brigadeiro Baptista Junior não estava naquele dia”.
De acordo com a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), Martins esteve no Alvorada na data e auxiliou o então presidente Jair Bolsonaro na apresentação do que seria a “minuta do golpe” aos comandantes das Forças. Para elaborar a acusação, a PGR se amparou na delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid e em investigações da Polícia Federal (PF).
Em depoimento na PF, em 1° de março do ano ado, Freire Gomes disse que Martins estava “possivelmente” na reunião do palácio. Na sessão de ontem, contudo, o PGR, Paulo Gonet, chegou a dizer que o ex-assessor esteve no local.
Sobre Martins, Freire Gomes reiterou: “Eu não conhecia aquela pessoa. Ele, o assessor, apenas apresentou o documento e se retirou”.
O caso Filipe Martins

O caso de Martins está repleto de contradições, por parte Justiça. Em fevereiro do ano ado, a PF prendeu o ex-assessor, em virtude de ter supostamente ido com Bolsonaro e uma comitiva, em 30 de dezembro de 2022, para Orlando, na Flórida. A viagem seria parte da tentativa de golpe.
Desde a operação da PF, a defesa de Martins tem apresentado uma série de evidências segundo as quais o ex-assessor não esteve nos Estados Unidos.
De acordo com comprovantes da Uber e agens aéreas obtidas por Oeste, Martins estava no Paraná na data alegada pela PF. Até mesmo o governo dos EUA confirmou que Martins não deu entrada no país. Mesmo assim, o ex-assessor ou seis meses preso.
Leia também: “O preso de estimação do STF”, reportagem publicada na Edição 269 da Revista Oeste
Ditadura do judiciário
A deslealdade do desonroso Tenente-Coronel Mauro Cid colocou o Bolsonaro de 4 e salvou o Brasil de um golpe fracassado tentado por gente fracassada.
Que golpe ???
A NARRSTIVA DA DiTAURA ….. nada mais criminoso que a clara ação dos ditadores para sedimentar seu golpe sujo, a defesa do estado é institucional e o tolo Bolsonaro tinha poder de decidi-la e sob aprovação do Congresso Nacional o país seria gerido pelo Conselho da República e o presudente que terminava seu mandato teria decentregat o poder a quem de direito, o que o bando no poder quer e fazer deste chiqueiro fedido uma nova Venezuela e jamais o farão.
A cada instante a narrativa de golpe muda, que estorinha mal contada, mesmo o Moraes editando essa ficção não encaixa, essa estória do golpe é como um assassinato sem defunto, e sem assassino.