O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), devem embarcar na próxima segunda-feira, 18, para Israel a convite do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu. A viagem ocorre em meio a uma tensão diplomática entre o Brasil e o governo israelense.
Netanyahu também convidou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Porém, Bolsonaro está impossibilitado de participar devido à falta de aporte, que foi entregue às autoridades por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, no âmbito da Operação Tempus Veritatis.
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, foi convidado, mas declinou do convite do governo israelense. Os detalhes do itinerário da viagem ainda não foram divulgados.
A viagem de Tarcísio e Caiado ocorre em meio à tensão entre Israel e o Brasil
A tensão entre Brasil e Israel foi deflagrada depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comparar, durante viagem à Etiópia, a ação de Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza com o Holocausto. Na ocasião, 6 milhões de judeus foram assassinados pelo regime da Alemanha nazista.
“É importante lembrar que, em 2010, o Brasil foi o primeiro país a reconhecer o Estado palestino”, disse o presidente brasileiro, na ocasião. “É preciso parar de ser pequeno quando a gente tem de ser grande. O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus.”
Pela declaração, o governo de Israel ou a considerar o presidente brasileiro como persona non grata.
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Tenho visto comentários de que o STF não irá liberar o aporte de Bolsonaro e de que foi inútil a solicitação. Particularmente acho uma jogada inteligente, porque uma negativa evidencia, internacionalmente, a posição ditatorial e desproporcional do supremo.
Dois ótimos Governadores serão os portavozes do pensamento dos Brasileiros.
Só faltou o Bolsonaro…
E o Zema, em cima do muro.
Que tentem melhorar a imagem do país após as declarações desastrosas do Presidente Boçal.