O cacique Arnaldo Tsererowe afirmou, nesta terça-feira, 24, que sua etnia, a xavante, prosperou em Mato Grosso, em virtude da não interferência das ONGs. “Não compactuamos com elas”, disse, durante depoimento na I que investiga o terceiro setor na Amazônia, ao mencionar que o governo do Estado dá auxílio para a população local.
Tsererowe depõe ao lado de Graciano Aedzane, ambos representando também as tribos Haliti-Paresi. O presidente da comissão, Plínio Valério (PSDB-AM), disse que os membros desse grupo tiveram sucesso na área do agronegócio, sem a participação de ONGs.
A dupla de indígenas pediu mais ajuda para continuar se desenvolvendo. Isso porque organismos do governo federal supostamente estariam aplicando multas a eles, por causa de atividades do ramo do agro.
Aedzane e Tsererowe defenderam ainda o marco temporal das terras indígenas. Conforme ambos, o veto ao dispositivo leva insegurança ao campo.
I mostra miséria de indígenas sob o comando das ONGs
Durante diligência da I a Pari-Cachoeira (AM), no fim de agosto, a I constatou a pobreza na qual vivem os moradores da aldeia, onde só se chega de barco ou avião.
A Oeste, o cacique Domingos Brandão denunciou o Instituto Socioambiental (ISA), por suposta exploração da etnia local dos tucanos.
Conforme Brandão, o ISA prometeu um açude, uma granja e saneamento básico. Essas promessas, porém, não saíram do papel.
O mais recente levantamento dá I dá conta de que o ISA recebeu do Fundo Amazônia, por apenas um projeto na região, R$ 12 milhões. A iniciativa durou de 2016 a 2022. Moradores de Pari-Cachoeira disseram que nunca viram resultado do dinheiro.
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As ONG foram criadas pelos comunistas esquerdistas para roubarem.