(J. R. Guzzo, publicado no jornal O Estado de S. Paulo em 17 de maio de 2025)
O ministro Barroso, presidente do STF, parece ter aplicado a si mesmo a maldição de não parar nunca de viajar pelas capitais do Primeiro Mundo — fazendo sermões para anunciar à humanidade que não existe um tribunal tão sábio, competente e justo quanto a “suprema corte” do Brasil.
O resultado, obviamente, é que ele acumulou um alarmante estoque de declarações falsas, desconexas ou simplesmente cretinas em sua carreira de judeu errante do Direito Nacional — ninguém consegue falar tanto sem acabar metendo o pé na jaca.
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Em sua última epístola aos puxa-sacos do Supremo, de novo em Nova York, falou à plateia de magnatas que costuma frequentar este tipo de ambiente que o Brasil é um país da mais perfeita segurança jurídica. É uma “lenda”, disse ele, essa história de que as pessoas não confiam na justiça brasileira e na pose de Rei Salomão do STF.
É, como em todas as bulas emitidas por Barroso no circuito Nova York-Londres-Lisboa, um disparate integral — algo como dizer que o teorema de Pitágoras expõe a receita correta do bolo de fubá. Os fatos, tais como fica evidente nas sentenças e na conduta do STF, mostram que o Brasil é hoje um dos países que têm menos segurança jurídica no mundo — isto é, aquela previsibilidade razoável de que a lei será aplicada conforme o que está escrito.
STF, Barroso, Gilmar Mendes e CBF

O sistema judicial brasileiro é precisamente o contrário do que diz o ministro — sua característica mais óbvia é que ninguém pode contar com a aplicação da lei, sobretudo quando se trata de direitos individuais e das liberdades garantidas na Constituição. Pergunte a qualquer advogado sério: o senhor pode garantir ao cliente que o seu direito vai ser respeitado na justiça? A resposta será: não, eu não posso.
“Como acreditar na lei num STF que tem Alexandre de Moraes — o inventor do ‘flagrante perpétuo’”’, da prisão temporária por tempo indeterminado e do ‘golpe armado’ que não teve arma nenhuma">“Outro 7 a 1”, reportagem de Augusto Nunes e Eugenio Goussinsky publicada na Edição 269 da Revista Oeste
estamos diante de uma quadrilha de togados.
faz muito tempo que não temos paz, nem leis, nem tolerância para nada.
estamos na fase do “quem tem poder manda e quem não tem obedece”
leis do velho Oeste norte americano……
e ainda falam de boca cheia em democracia. Onde?
pobre e podre Brasil.
Será que não seria MSTF?
Fazem alguns anos, foi solicitado ao Gilmar Mendes que mostrasse sua Declaração do Imposto de Renda, devido alguns comentários sobre seus “vários negócios”, ele negou-se, e ficou por isto mesmo, quando nesta função, bem como em outras, no âmbito governamental é e deveria ser obrigado a fazê-lo, daquele momento em diante, tive certeza, com quem estávamos lidando. Ao mesmo tempo, tive também a certeza, de quão fracos somos nós brasileiros quanto as exigências de nossos direitos, aqueles que nós pagamos regiamente, e que, ao fim e ao cabo são “nossos empregados”. Naquele momento, deveria ter sido movido do cargo de ministro do “stf” !
Somos ivos e não beligerantes demais para com quem pagamos regiamente, o mesmo se dá com muitos do legislativo …
Houvessem mais jornalistas com a independência e a coragem de J R Guzzo para apontar e dizer ao mundo que o Rei está nú, não haveria espaço para que os ministros boquirrotos viajantes propagassem essas mentiras.
Simplesmente um puteiro perfeito!
perfeito.
São o pior do cinismo, hipocrisia e abuso. O carma só aumenta.
STF QUE ESTA NO OLIMPO, SEJA FEITA A VOSSA VONTADE, ASSIM NO BRASIL COMO NO EXTERIOR, LIVRA-NOS DA DEMOCRACIA E DA LIBERDADE DE EXPRESSAO , VENHA A NOS A VOSSA DITADURA. A CONDENAÇAO DE CADA DIA NOS DAI HOJE, PERDOAI-NOS A LIBERDADE DE EXPRESSAO, ASSIM COMO NOS TRAGAMOS AS INJUSTIÇAS E A CORRUPÇAO, E NAO NOS DEIXEIS CAIR NA DEMOCRACIA E NA LIBERDADE, MAS LIVRAI-NOS DA DEMOCRACIA E DO VOTO IMPRESSO E AUDITAVEL. AMÉM