Deputados e senadores da oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva articulam uma investigação contra o empresário Ednaldo Rodrigues, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Os parlamentares apontam favorecimento de Ednaldo pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que o reconduziu ao cargo por decisão individual.
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A Justiça do Rio de Janeiro havia afastado Ednaldo do comando da CBF. Dias depois, Gilmar anulou a decisão e restabeleceu o dirigente no cargo, apesar das suspeitas de conflito de interesse.
A parceria entre Gilmar Mendes e Ednaldo Rodrigues
O ministro é próximo de Ednaldo e, mesmo assim, não se declarou impedido no processo. Há um contrato de cooperação técnica entre o Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), do qual o Mendes é sócio, e a CBF.
O senador Eduardo Girão (Novo-CE) criticou a conduta do ministro. “Queremos entender os motivos por trás dessa decisão”, disse o senador. “A ligação entre os dois precisa ser esclarecida.”
Investigação a caminho
Três Comissões Parlamentares de Inquérito foram sugeridas para investigar o caso: uma na Câmara dos Deputados, outra no Senado e uma mista. Os requerimentos estão nas mãos do deputado Sargento Gonçalves (PL-RN), do senador Girão e do deputado Coronel Meira (PL-PE).
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O objetivo é apurar a atuação de Ednaldo na CBF, além de convocá-lo para prestar depoimento no Congresso Nacional. Os pedidos ainda não atingiram o número mínimo de s — 171 na Câmara e 27 no Senado —, mas a mobilização da oposição avança. Girão já obteve 18 adesões. Nem Ednaldo nem Gilmar Mendes se pronunciaram até agora.
Ministro desde 2002, indicado por Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Gilmar Mendes construiu uma trajetória marcada por decisões que favoreceram personalidades influentes. O magistrado é acusado por juristas e parlamentares de agir com parcialidade em julgamentos sensíveis.
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o esseteefe dirá que é inconstitucional e impedirá que a I ou MI seja instalada, mesmo que tenha o dobro do número mínimo de s.