Em 6 de abril, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), viajou de Brasília a São Paulo em um voo da Força Aérea Brasileira. Ele levou de carona o cantor paraibano Netinho Lins. O jornal O Globo divulgou a informação neste domingo, 20.
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O músico tem laços com políticos influentes, como Arthur Lira (PP-AL), ex-presidente da Câmara, e o senador Ciro Nogueira (PP-PI). Lins foi identificado em documentos da Operação Overclean.
Os ageiros do voo, o que inclui deputados e outros convidados, participaram de um evento na Associação Comercial de São Paulo.
PF investiga cantor
A operação da Polícia Federal (PF) investiga fraudes em licitações e revelou um desvio de R$ 824 milhões em emendas parlamentares em 12 Estados. As planilhas apreendidas mostram que Netinho Lins teria gerido rees de R$ 25,4 milhões para o Estado da Paraíba. O cantor também gerenciou o ree de R$ 2,2 milhões para o município de Patos (PB).
Segundo a PF, o cantor atuava como intermediário dos recursos enviados à Paraiba. Lins recebia os valores dos prefeitos e depois reava. Ele era o homem de confiança de Alex Rezende Parente, apontado pela corporação como o líder do esquema e responsável pelo ree de R$ 55,7 milhões para dez lugares.
Nota de Netinho Lins
Na tarde desta terça-feira, 22, o cantor e empresário Netinho Lins enviou, por meio de sua equipe de comunicação, uma nota de esclarecimento do caso que envolve viagem em avião da FAB.
Leia, abaixo, a íntegra da nota de Netinho Lins:
“A respeito da nota ‘Motta dá carona em avião da FAB a cantor investigado em fraudes’, publicada no domingo (20), a assessoria de imprensa do empresário Netinho Lins informa que: diferente do noticiado, ele não atua nem nunca atuou com obras públicas, muito menos recebeu qualquer tipo de valor dos contratos públicos ou emendas direcionados à Paraíba ou Patos.
Esclarece ainda que a própria Polícia Federal se manifestou formalmente, informando que não havia investigação contra ele relacionada a informações divulgadas pelo jornal O Globo no final do ano ado e reproduzidas agora por Oeste.
Netinho Lins é empresário do ramo artístico e marketing há 15 anos e por isso conhece pessoas de diferentes segmentos da sociedade, incluindo os setores empresarial, político e artístico. Suas empresas geram empregos diretos e indiretos e contribuem para a cultura brasileira.”
Atualização em 22/4/2025, às 18h48 = inclusão da nota de Netinho Lins.
Bonito heim ?
O marmotta se lambuzando novamente…
Deve ter ganhado uma beirinha também no transporte…
Não consigo dissociar esta figurinha com cara de caipira interiorano da Paraíba, com o deputado anterior ocupante de sua cadeira atual …
SEVERINO CAVALCANTE !!!
Considerando que o ser humano já provou enfastiadamente sua enraizada condição de podridão absoluta, a única solução NO PLANO TERRESTRE para colocar FIM à corrupção e a crimes como latrocínio é simplesmente aprovar em regime de urgência uma EMENDA CONSTITUCIONAL para instituir no Brasil a PENA DE MORTE tanto para corruptos, quanto para latrocidas. E, obviamente, que haja modificação nas leis ordinárias reguladoras dos ritos processuais penais de modo que entre o julgamento definitivo e a execução da pena de morte em relação ao CORRUPTO e ao LATROCIDA não possa transcorrer tempo maior do que seis meses, sob pena de responsabilização pessoal dos juízes, com perda sumária do cargo e prisão.
Só assim mesmo, vergonha.
Só assim mesmo, vergonha.