PT pede urnas ao TSE para eleições do partido

O Partido dos Trabalhadores (PT) planeja realizar sua eleição interna em 7. Para isso, o partido solicitou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o empréstimo de urnas eletrônicas. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

A reunião para discutir o pedido ocorreu no final de março, envolvendo o presidente interino do PT, senador Humberto Costa (PT-PE), e a tesoureira Gleide Andrade, no encontro com a ministra Cármen Lúcia, presidente do TSE.

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A resposta do tribunal ainda está pendente, mas o PT também considera outras opções de votação. Uma das alternativas em análise é a utilização de um aplicativo de celular, semelhante ao sistema usado pela seção paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no ano anterior. 

A expectativa é de que entre 200 mil e 300 mil filiados participem do processo eleitoral em cerca de 3 mil municípios. O partido busca assegurar um processo de votação eficiente, considerando as opções tecnológicas disponíveis.

Lula apoia Edinho Silva para a presidência do PT

O presidente Lula tem intensificado seu apoio ao ex-prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva, como novo presidente nacional do PT. A movimentação ocorre em meio a uma disputa interna com a atual presidente do partido, Gleisi Hoffmann, que está no cargo há mais de oito anos.

+ Edinho Silva critica uso de reunião com Lula para disputa interna do PT

No centro do embate está o controle da Secretaria de Finanças do PT, responsável pela gestão de recursos milionários do fundo partidário e eleitoral. Edinho, que lançou um vídeo pedindo apoio de Gleisi e criticando vazamentos sobre uma reunião com Lula, já declarou que pretende indicar um novo tesoureiro, caso assuma o comando da sigla. A atual ocupante do cargo, Gleide Andrade, é ligada a Gleisi, que resiste à mudança.

Segundo a CNN Brasil, Lula rejeitou outros nomes sugeridos e defende que Edinho tenha autonomia para montar sua equipe, incluindo nos cargos estratégicos do partido. A disputa reflete a tentativa de renovação na direção petista, mas também expõe divergências entre as principais lideranças da legenda.