A hesitação do governo Lula em classificar as facções criminosas Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV) como organizações terroristas vem chamando atenção interernacionalmente.
Veículos da imprensa internacional, como a Reuters, o jornal britânico The Guardian e o singapurense The Straits Times, repercutiram o caso.
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A reportagem da Reuters, publicada nesta semana, destaca o impacto transnacional do crime organizado brasileiro, que já domina rotas do tráfico de drogas na América do Sul e estabelece conexões com máfias internacionais. Segundo a agência, o Brasil se recusa a dar um o decisivo no combate ao crime organizado.
O The Guardian repercutiu a notícia com críticas veladas ao governo brasileiro e falou do tráfico de armas e lavagem de dinheiro promovidos pelas facções.
Em Singapura, o The Straits Times publicou que as autoridades norte-americanas disseram que uma designação terrorista poderia ajudar o governo a aplicar sanções, levantar recursos e atingir cadeias de suprimentos criminosas.
Governo Lula recusou a sugestão feita pelo governo de Donald Trump
Na terça-feira 6, o Palácio do Planalto recusou a sugestão feita pelo governo de Donald Trump de enquadrar o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV) como organizações terroristas. A ideia foi apresentada durante um encontro em Brasília, entre representantes brasileiros e uma delegação dos EUA chefiada por David Gamble, responsável interino pela Coordenação de Sanções no Departamento de Estado dos Estados Unidos.
defendendo seus amigos
Ele não quer prejudicar seus principais eleitores
Lula é comparca desses grupos terroristas