No lançamento da Frente Nacional contra o Crime Organizado, nesta segunda-feira, 14, na Câmara Municipal de São Paulo, todas as autoridades, nos discursos, se referiram à Guarda Civil Metropolitana (GCM) como Polícia Municipal. Inclusive o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, que, em entrevista a Oeste, explicou as razões da atitude.
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“Existem as situações que são de direito e as que são de fato, as de fato são porque se trata de uma Polícia Municipal, uma polícia que prendeu mil foragidos da Justiça no prazo de seis meses, uma Polícia Municipal que combate traficantes, estupradores, criminosos que cometem latrocínio, então é uma força policial”, afirmou Nunes.
O prefeito se referiu ao veto do Supremo Tribunal Federal (STF), por meio do ministro Flávio Dino, que, neste domingo, 13, rejeitou a mudança do nome da GCM para Polícia Municipal. A mudança de nome havia sido aprovada pela Câmara Municipal de São Paulo em dezembro último, com apoio de Nunes.
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), no entanto, rejeitou essa alteração depois de um pedido do Ministério Público de São Paulo (MP-SP). Dino negou recurso pela suspensão da decisão do TJ-SP com o argumento de que a mudança poderia abrir um “precedente perigoso.”
“Por que podemos ter Polícia Judiciária, Polícia Legislativa e não podemos ter a Polícia Municipal">“Dino mantém decisão que veta troca de nome da Guarda Civil de São Paulo”
“São Paulo é a maior cidade da América Latina, a quinta maior metrópole do mundo, evidentemente, tem o seu peso no nosso país, peso do ponto de vista político, peso com relação à questão política”, observou Nunes.
“A cidade de São Paulo está na luta para combater o crime e o crime organizado. Realizar esse evento aqui com tantos deputados, vereadores de vários cantos do Brasil, com esse marco da frente, dá uma sinalização bastante importante para o país.”
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