Depois da recente crise das cobranças indevidas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o ministro da Previdência do governo Lula, Wolney Queiroz, se reuniu em São Paulo com representantes das principais centrais sindicais para tratar do afastamento de conselheiros ligados a entidades citadas nas investigações de fraudes. A informação é da revista Veja.
+ Leia mais notícias de Política em Oeste
A reunião ocorreu na última semana e foi a primeira vez que Queiroz dialogou pessoalmente com as centrais desde que assumiu a pasta, depois da saída de Carlos Lupi, que não resistiu diante do escândalo de descontos irregulares em benefícios de aposentados.
Governo Lula quer novos representantes em conselho

No encontro, o ministro solicitou que as centrais indiquem novos nomes para substituir os conselheiros afastados no Conselho Nacional de Previdência Social. A decisão ocorreu em 26 de maio, depois de recomendação do governo federal.
Leia mais: “Engrenagem da corrupção”, artigo de Silvio Navarro publicado na Edição 267 da Revista Oeste
Queiroz ressaltou que a medida não representa condenação prévia das entidades. “Não fizemos nenhum juízo de valor, e consideramos a presunção de inocência”, disse. “Mas pedimos que as entidades com Acordos de Cooperação Técnica suspensos fossem afastadas até que se encerrem as investigações pela Controladoria-Geral da União.”
“Fiz questão de vir a São Paulo reunir as centrais sindicais do Brasil para poder fazer esse gesto em nome do governo federal, dizer quanto é importante a presença delas para tocarmos o ministério.”
Leia mais: “Onde os idosos não têm vez”, artigo de Tiago Pavinatto publicado na Edição 267 da Revista Oeste
Participaram do encontro nomes como:
- Adilson Gonçalves de Araújo (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil);
- Álvaro Egea (Central dos Sindicatos Brasileiros);
- Artur Bueno de Camargo Junior (Nova Central Sindical de Trabalhadores);
- Clemente Ganz Lúcio, coordenador do Fórum das Centrais Sindicais;
- Maricler Real (Pública Central do Servidor);
- Miguel Torres (Força Sindical);
- Nilza Pereira de Almeida (Intersindical);
- Ricardo Patah (União Geral dos Trabalhadores);
- Rolando Medeiros (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil); e
- Sérgio Nobre (Central Única dos Trabalhadores);
Tudo parasita do trabalhador