O líder do Partido Liberal (PL) na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmou que com as s necessárias para aprovar o requerimento de urgência da anistia, “estamos a poucos dias de fazermos justiça aos injustiçados do 8 de janeiro”.
“É sabido e notório por todos que há pessoas e centenas delas presas há mais de dois anos com uma prisão preventiva, sem o trânsito em julgado”, explicou o líder, em coletiva de imprensa sobre a anistia. “Se todas as pessoas fossem condenadas às penas atuais, um sexto dessa pena já estaria cumprido com esses dois anos e seis meses. Para vocês verem o tamanho da arbitrariedade do Supremo Tribunal Federal.”
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A oposição conseguiu as s de apoio à urgência da anistia ainda na noite de quinta-feira 10. Ao todo, foram mais de 260 deputados signatários – de 257 que são necessários para aprovar o requerimento e, assim, possibilitar a votação do projeto no plenário sem que precise ar pelas comissões temáticas.
Sóstenes destacou que os parlamentares “não concordam com depredações” e que não “itimos que quem pratica excessos tem que responder pelos excessos praticados”.
“Ali houve excessos”, destacou. “Mas o que o STF está fazendo não é justiça, é vingança.”
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O anúncio contava com a presença de Jair Bolsonaro, mas o ex-presidente precisou ser hospitalizado, em razão de fortes dores abdominais, horas antes da coletiva de imprensa, na manhã desta sexta-feira, 11.
“A ideia inicial era que Bolsonaro divulgasse a lista das s do PL da Anistia”, explicou Sóstenes. “Mas Bolsonaro autorizou divulgarmos. As 257 s foram algo simbólico.”
Entrega das s pela anistia
Agora, o líder Sóstenes vai entregar o documento com as s em apoio ao PL da Anistia para o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos).
O objetivo é sensibilizar Motta e, assim, conseguir pautar o requerimento e a votação do projeto. Segundo apurado por Oeste, em encontro com Bolsonaro na quarta-feira 9, o presidente da Casa afirmou que poderia pautar a anistia na Casa, se houver um consenso, um apoio da maioria e “clima” para a votação.
Para que o requerimento de urgência seja pautado no plenário, é preciso ter a dos líderes partidários. Na semana ada, Motta pediu a esses parlamentares para que não assinassem o documento, e, por isso, a oposição iniciou uma força-tarefa para angariar as s de apoio da maioria absoluta dos deputados da Casa para negociar a votação com o presidente.
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