O deputado federal Luciano Zucco (PL-RS) é o convidado do programa Arena Oeste desta quinta-feira, 29. Comandado por Silvio Navarro, a entrevista contou com a participação dos jornalistas Tauany Cattan, de Oeste; Luiz Kawaguti, editor da Gazeta do Povo; Anderson Scardoelli, editor-assistente de Oeste; e Emerson Tchalian.
22h: Encerra-se a entrevista.
21h59: Zucco concorda, mas ressalta que o Congresso está enfraquecido. “Hoje, quem fala é processado”, disse o deputado, ao citar os colegas Cabo Gilberto (PL-PB) e Marcel van Hattem (Novo-RS), que enfrentaram problemas jurídicos por suas declarações públicas.
21h58: Por fim, o telespectador Carlos Sérgio Souza perguntou ao deputado se não chegou o momento do Legislativo confrontar o STF.
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21h57: “Municípios e Estados arrecadam em função do Imposto de Renda”, explicou Zucco. “Estamos falando em uma perda de arrecadação dos municípios em torno de R$ 5 bilhões.”
21h57: Por fim, Kawaguti questionou ao deputado se o projeto do governo Lula de isenção do Imposto de Renda a quem ganha até R$ 5 mil é sustentável ou apenas um populismo.
21h52: “Temos que debater todas as pautas”, diz Zucco, ao citar a recontagem pública dos votos nas urnas eletrônicas.
21h51: No mesmo sentido, Navarro pergunta a possibilidade de reforma no sistema eleitoral brasileiro.
21h49: O deputado concorda e cita a redução do número de partidos e a revisão do pacto federativo, além da quantidade de representantes no Congresso, como formas de reformar o modelo nacional.
21h48: Tchalian questiona Zucco se é o momento de se rediscutir a estrutura política brasileiro.
21h42: Scardoelli também cita que Zucco é líder nas pesquisas para governar o Rio Grande do Sul nas eleições de 2026. O deputado responde: “Soldado não escolhe missão”, disse. “Teria muito orgulho de ser governador do meu Estado, no momento que ele mais precisa.”
21h41: “Temos um legado que começou com o governo Bolsonaro e foi comprovado nas eleições de 2024”, disse, ao citar os vereadores Lucas Pavanato (PL-SP) e Carlos Bolsonaro (PL-RJ). “Os campeões de votos nas vereanças, majoritariamente, são da direita.”
21h40: Scardoelli pergunta sobre a importância de eleger deputados e senadores conservadores nas eleições de 2026.
21h30: Zucco expandiu o tema ao citar a situação nos presídios brasileiros. “Ali se movimentam bilhões de reais”, destaca o deputado. “Hoje, um preso custa mais de R$ 3 mil para o governo.”
21h28: “O que se ganha em defender uma organização criminosa?”, pergunta o deputado, que citou decisão do STF. “O ministro [Edson] Fachin proibiu a subida do morro no Rio de Janeiro.”
21h27: Tchalian pergunta a avaliação de Zucco sobre a oposição do governo Lula a considerar as facções criminosas como organizações terroristas.
21h24: Zucco ressalta que, no entanto, o projeto da anistia não tem chances de ar no Senado Federal e tampouco receber a chancela do STF. “Com muita tristeza, a gente aceita essa demora”, diz. “Infelizmente, a gente depende do Senado da República, que na minha visão é um Senado muito, muito, muito fraco e que não tem pulso para dar limites ao STF.”
21h23: “Golpe sem armas, sem Exército, sem Marinha, sem Aeronáutica, sem instituição nenhuma, sem liderança, num domingo, com 1,5 mil pessoas”, enumera o deputado.
21h22: “Quem cometeu dano a patrimônio público, que responda”, diz Zucco. “Mas já estaria em liberdade há muito tempo.”
21h21: Navarro retoma o projeto de anistia aos presos do 8 de janeiro e pergunta as reais chances de Motta colocar o tema em pauta na Câmara.
21h19: Zucco recorda que o PT acionou a Organização das Nações Unidas contra o impeachment de Dilma Rousseff, chamado de “golpe” pelo partido. “O Congresso não vota, mas o Supremo pode tudo”, criticou. “E vai recorrer pra quem?”
21h17: Kawaguti cita que Marco Rubio, secretário de Estado dos EUA, aventou a possibilidade de sanção contra Moraes e pergunta se há uma correlação entre a declaração e o adiantamento do julgamento da regulação de redes sociais no STF.
21h11: “A prioridade é tirar o Brasil da mão desse projeto de poder”, responde Zucco, em referência ao atual governo. “Eles não têm um projeto de nação, eles não têm uma reforma estruturante, eles não têm uma ideia de realmente melhorar a economia, eles não querem ensinar a pescar: eles querem dar o peixinho pequeno, alimentar, mas para que você fique refém.”
21h10: Tauany pergunta a Zucco qual a sua pauta prioritária, dadas as várias frentes e temas em que o deputado atua no momento.
21h09: “Fico muito preocupado que as pessoas têm medo de falar, não sabem até que ponto serão prejudicadas, punidas, processadas, isso é muito ruim”, diz. “Espero que ultrae, não por meio do que vai acontecer vindo dos Estados Unidos, mas internamente.”
21h08: Zucco elogia a atuação do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) na pressão aos congressistas norte-americanos pela aplicação da Lei Magnitsky contra Moraes.
21h07: Tchalian pede uma avaliação do deputado sobre as possíveis sanções dos Estados Unidos contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF, por denúncias de violação ao direito à livre expressão.
21h05: Zucco diz que não acredita nessa possibilidade. “Na Casa, os partidos de centro já deixaram claro que não vão permitir avançar qualquer tipo de projeto nesse sentido”, diz. “Nossa maior preocupação hoje está com o grande poder supremo, maior que todos, que é o STF [Supremo Tribunal Federal].”
21h04: Navarro pergunta se há alguma chance de a Câmara dos Deputados votar algum projeto de regulamentação das redes sociais antes das eleições de 2026.
21h01: “Eles sabem que a direita venceu as eleições em 2024 muito pelas redes sociais”, diz o deputado. “A esquerda vai tenta, de todas as formas, censurar.”
20h59: “Não tem nada de amadorismo nessas colocações”, afirma Zucco. “Tem estratégia de cercear e censurar as redes sociais.”
20h58: Kawaguti retoma a frase de Janja sobre a prisão de pessoas que descumprem a regulamentação das redes sociais.
20h57: “Ela já esteve mais de 100 dias no exterior”, denuncia o deputado. “Os gastos envolvendo essas viagens são absurdos.”
20h56: Navarro pergunta a Zucco as razões pelas quais não é possível investigar os gastos da primeira-dama Janja da Silva.
20h53: O congressista destaca os contratos firmados entre o governo e a Organização dos Estados Ibero-Americanos para a realização do evento, sem a devida transparência. Segundo ele, o valor pode chegar a R$ 500 milhões. “Tem muita possibilidade de estarmos diante de mais um escândalo envolvendo esse governo.”
20h52: O jornalista Emerson Tchalian questiona Zucco sobre a representação que o deputado protocolou no Tribunal de Contas da União (TCU) contra os gastos do evento G20 Social, o “Janjapalooza”.
20h48: O deputado critica a aproximação do Partido dos Trabalhadores com o movimento sem-terra. “Como pode o Lula chamar o agro de ‘fascista’ e ‘direitista’ e enaltecer um movimento que invade e depreda propriedade?”, perguntou.
20h47: “Eles têm uma estratégia muito bem definida e crimes muito bem definidos”, denuncia Zucco, que enumera: “Não falo só da invasão, falo de dano a patrimônio, crimes ambientais, porte ilegal de arma, trabalho análogo à escravidão”.
20h46: Anderson Scardoelli, editor-assistente de Oeste, lembra que o deputado presidiu a I do MST e pergunta se a comissão teve êxito em identificar quais os reais objetivos do movimento e suas fontes de financiamento.
20h43: “Sinto que a oposição está sendo desprestigiada”, confessou Zucco. “Acredito que ele deveria pautar já o PDL [Proposta de Decreto Legislativo] para sustar [a alta do IOF].”
20h41: Luiz Kawaguti, editor da Gazeta do Povo, pergunta se o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) não deveria adotar uma postura mais dura contra o governo Lula.
20h40: “É um Estado considerado conservador, já que tivemos uma votação majoritária na direita”, frisa o deputado. “Será que é esse o motivo [da falta de rees]? Não quero acreditar, mas parece ser verdade.”
20h39: Zucco reconhece que pode existir ajuda financeira, mas ainda são valores irrisórios. “Estamos a um ano das enchentes e as milhares de casas prometidas não foram entregues”, ressaltou.
20h37: “A gente viu, no momento das enchentes, o governo criar uma estrutura de Ministério da Reconstrução para lançar um pré-candidato”, criticou. “E a resposta do governo estadual foi criar um secretário da Reconstrução para lançar um pré-candidato.”
20h36: A repórter Tauany Cattan questionou ao deputado o destino da verba enviada pelo governo Lula aos municípios gaúchos afetados pelas enchentes do ano ado.
20h35: Zucco criticou a omissão do Congresso Federal. “Deram, agora, dez dias para o governo federal, que já disse que não sabe se trará alternativas”, disse. “É um governo que está desorganizado.”
20h33: “É muito fácil ser líder da oposição”, ironiza o deputado. “O governo Lula não tem um projeto de nação, tem um projeto de poder, e esse aumento de impostos veio em péssima hora.”
20h32: Na primeira pergunta, o âncora Silvio Navarro pergunta a Zucco se a Câmara deve derrubar o decreto que eleva o Imposto sobre Operações Financeiras.
Eu e minha esposa s da Revista Oeste estamos encantados com o nível dos entrevistadores.
Excelente entrvista.