Se existe alguém que personifica a versão mais grotesca e caricata da cultura da terapia, é o príncipe Harry. Já faz algum tempo que ele tenta impulsionar seu papel de príncipe celebridade para se tornar uma autoridade em seus diversos projetos relacionados à terapia. Por um tempo, pareceu que o Spotify daria a ele uma plataforma para desempenhar seu papel de psicólogo do mundo.
Foi quando Harry informou ao Spotify seu plano de entrevistar Vladimir Putin, Donald Trump e Mark Zuckerberg sobre sua criação e seus traumas de infância que os executivos da empresa decidiram finalizar seu contrato. Depois de meses de discussões, o Spotify deve finalmente ter se dado conta de que Harry estava perdendo o embalo e não tinha nada a dizer. Esse revés no plano do príncipe celebridade coincidiu com o encerramento do podcast Archetypes, de sua mulher, Meghan.
Naturalmente, a empreitada de Harry na indústria da terapia vem de sua tentativa de estabelecer sua marca pessoal como um príncipe vitimizado por seus familiares malvados. Na ausência de quaisquer realizações e ideias originais, Harry chegou à conclusão de que falar sobre traumas e questões pessoais cairia bem em uma paisagem midiática dominada pela terapia. O problema é que todo mundo está falando disso. O confessional se tornou uma instituição onipresente na mídia, e todo mundo está discorrendo sobre uma infância terrível, traumas e dores psicológicas. Nesse mercado saturado, Harry vai precisar criar algo um pouco mais envolvente do que suas constantes reclamações sobre o comportamento insensível de sua família.

Quando ele acordar será tarde. Imaturidade…
Esse é um príncipe às avessas. Exatamente o contrário de tudo o que aprendemos sobre príncipe quando criança. Parece que está tentando encontrar o seu lugar no mundo, mas pelo jeito não vai encontrar. É um cidadão comum do mundo, como outro qualquer. Nada de especial.
Meu caro Harry, colocar sua vida privada em público nunca foi um caminho de sucesso para ninguém. Culpar sua família real pelo fracasso ,menos ainda.Se vc seguiu esse caminho ,não aprendeu nada da vida e muito menos dessa “terapia cultural abrangente”,aliás isso não existe no mundo atual. Se quiser ser um profissional da área, se forme,estude muito, mas muito mesmo e trabalhe também com pessoas de todas as classes sociais.Quem sabe depois de toda essa jornada tenha algo de útil a dizer em público. Se vc com a idade que têm põe a culpa de seu sofrimento pessoal nos outros,vá se tratar com um bom profissional e pare de reclamar.Teve todas as chances do mundo e falhou,”sorry”.