Bem que a parte imunda e moribunda da imprensa se empenha para colher uvas em oliveiras no esforço hercúleo de encontrar qualquer ponto positivo no governo, mas o insucesso de suas tentativas apenas vai deixando cada vez mais visíveis a parcialidade, a rejeição a fatos e a adesão a narrativas, desnudando a sua renúncia à missão de informar. A verdade é que é mais fácil recolher uvas de oliveiras do que um solitário acerto no atual governo brasileiro e que, quando se trata de política econômica, é ainda mais fácil extrair não só uvas, mas também mangas de oliveiras. A bem dizer, é literalmente impossível achar no “governo do amor” qualquer coisa móvel, imóvel ou semovente que se possa chamar de política econômica. A bagunça é impressionante; e a incompetência, gritante.
O noticiário econômico chega a ser tragicômico. Vou me ater apenas a duas — dentre dezenas de outras — manifestações recentes de dois integrantes da superpopulação de ministros que batem cabeças na Esplanada, enquanto o seu chefe eia pelo mundo com a mulher e comitivas numerosas, torrando sem pudor o nosso dinheiro. A primeira foi a declaração do ministro do Trabalho e Emprego defendendo a regulamentação do trabalho de motoristas de aplicativos, e a segunda foi do titular da pasta das Comunicações anunciando a criação de um grupo de trabalho para regulamentar o serviço de entregas de e-commerce no Brasil, alegando que isso fortalecerá os Correios e permitirá à empresa atuar em “pé de igualdade” com as concorrentes privadas, informando ainda que, para fortalecer a estatal, o governo federal destinará R$ 856 milhões em investimentos no bojo do Novo PAC. É dar azo demais ao atraso.

O ministro do Trabalho e Emprego é do PDT, um partido que, dentro do próprio socialismo, pode ser considerado pré-histórico, que ainda vive na fase anterior à Escola de Frankfurt, em uma época em que os autoproclamados “revolucionários” seguiam ao pé da letra o profeta Marx e acreditavam piamente que o grande “conflito dialético” que geraria a libertação da humanidade da opressão se dava entre capitalistas e operários. O mundo mudou, mudaram as categorias de “exploradores” e “explorados”, mas, segundo essa mentalidade tacanha, o que importa é a “carteira assinada”, mesmo que, para contemplar poucos com essa dádiva garantidora da felicidade, seja inevitável que empresas fechem as portas e muitos percam o emprego. Já para o ministro das Comunicações, é necessário proteger a qualquer custo uma estatal que já deveria ter sido privatizada há muito tempo e que tem em seu prontuário um escândalo de corrupção do porte do “Mensalão”. Sinceramente, essas duas propostas comprovam que é possível estar mais atrasado do que o próprio atraso. E olhem que estou deixando de citar dezenas de outras.
Proibir o Real Madrid e o Barcelona de colocarem os seus craques em campo seria uma resolução justa para eliminar as “desigualdades” no campeonato espanhol? É justo você ser punido pela própria eficiência, comparativamente à ineficiência de um concorrente? É moralmente aceitável proteger empresas que não atendem satisfatoriamente aos seus clientes, impondo regras e mais regras sobre as concorrentes, a fim de torná-las menos eficientes e, assim, nivelar todas por baixo? Aumentar os custos de produção das concorrentes por acaso é solução para salvar uma empresa pesada, ineficiente e politizada? E mais, é mesmo preciso existir uma companhia estatal para fazer entregas de cartas e encomendas">“Os caçadores impostores”
Partidos políticos são os únicos produtos que jamais deferiam estar nos balcões de negócios oferecidos ao quem dá mais, porém infelizmente é o que mais ocorre neste Brasil brasileiro em que todos gostariam de ter um partido político pra chamar de seu. Sem dúvida, o mais lucrativo negócio do mundo. Levam bilhões de nós, dos nossos impostos, para em troca se venderem por emendas parlamentares e cargos públicos que valem milhões. Eita brasilzinho bom pra certas castas dos poderes da República bananeira brasileira. O povo que se exploda!
Se as autoridades brasileiras não tirar essa corja de bandidos ladrões comunistas terroristas genocidas que estão no poder, vamos descer de ladeira a baixo pra ruína
Muito bom artigo!
Muito bom artigo! Claro, direto ao ponto e com as pitatas de humor/cultural de sempre!
No penúltimo parágrafo, constato que devemos cada vez mais instruir os ”carteira assinada”, do tanto de impostos que lhe é imputado, por manobras da esquerda.
O custo para a empresa é X, e o colaborador recebe X/2…
Em grande parte a massa da sociedade não tem este discernimento e cai no conto de fadas do petismo…
Gostei da analogia de Real Madrid e Barcelona, no campeonato espanhol.
Não há liberalismo que sobreviva à mão pesada do Estado Progressista.
Falando de partidos políticos, o PDT foi gerado pelo exilado e anistiado Leonel de Moura Brizola após perder a demanda judicial pelo controle do PTB que ficou nas mãos de Ivete Vargas.
Aliás montar um partido político no Brasil e transformá-lo em balcão de negócios faz parte da triste história política tupiniquim.
O livre mercado é o santo remédio para deixar o consumidor fazer suas escolhas.
Estamos na semana da Páscoa e aqui na minha cidade uma rede de lojas de departamentos anunciou a caixa de bombons com 251 g de um fabricante por R$ 9,90.
Ontem eu e minha esposa fomos a um supermercado e a mesma caixa de bombons era ofertada aos consumidores por R$ 8,90.
Com a ideia fixa de arrecadar cada vez mais sobre a atividade econômica o mercado acaba sufocado.
O país necessita focar na sua produtividade que é a única porta de entrada para o desenvolvimento econômico para melhorar as condições gerais para empresas e trabalhadores.
Fica claro que o VOTO IMPRESSO poderia nos ter ajudado. Ou o resultado inquestionável porque AUDITADO seria diferente ou teríamos certeza que 50,9% dos eleitores que votaram, querem isso que esta ai, não é senhores TUCANOS que fizeram o “L” e tanto exigiram o VOTO IMPRESSO em 2014.
É tão fácil de entender. Por que não fazem, né? A livre concorrência é a mola propulsora da economia. Coletivistas pensam no poder, somente. O país fica entregue às moscas (ou raposas).
Brilhante!!!
Como de costume…