A visão romântica de um Estado benevolente — ao contrário da mais realista e cética, que o enxerga como um “mal necessário” — costuma partir de uma postura insustentável: quando os intervencionistas pregam mais Estado, eles assumem que a intervenção será realizada por seres clarividentes e abnegados. Esquecem que será colocada em prática por seres humanos imperfeitos, limitados, sujeitos às paixões humanas.
“Qualquer recomendação de natureza normativa deve ser avaliada sob uma análise do comportamento dos indivíduos com base em seus reais defeitos ou virtudes, assim como motivações”, escrevem André Azevedo Alves e José Manuel Moreira na obra O Que É a Escolha Pública?, livro português que serve como excelente introdução ao pensamento da Escola de Virgínia. É preciso lembrar que o Estado não age, apenas indivíduos agem!
Erro muito comum dos intervencionistas é o que chamamos de “falácia do Nirvana”, que consiste em usar uma utopia, uma fantasia imaginária qualquer, para combater uma realidade imperfeita. Como exemplos temos o pacifismo, o socialismo, o ambientalismo etc. O ataque ocorre da Torre de Marfim: é uma postura confortável (e covarde) de quem não deseja realmente debater quais são as melhores alternativas concretas para os fins desejáveis, e sim posar de “puro” contra tudo e todos que existem.
Isso leva ao monopólio das virtudes: somente quem defende mais Estado quer acabar com a fome, a miséria, as injustiças etc. Somente o pacifista é contra a guerra e a violência. Somente o ambientalista é contra a poluição ou o “aquecimento global”. Condena-se o adversário ideológico com base em sua suposta falta de sensibilidade, por seus “interesses mesquinhos”. Mas assumem-se duas personalidades radicalmente opostas para as pessoas: no processo de mercado, são guiadas pelo egoísmo; na política, misteriosamente seriam dominadas pelo interesse público. Faz sentido?

No fundo, a via política é apenas uma forma diferente de decisão coletiva a partir dos mesmos indivíduos. “Quem estuda o fenômeno político deve partir da mesma concepção realista da natureza humana que julga apropriado aplicar aos restantes domínios da ação em sociedade”, dizem os autores. As questões fundamentais para quem deseja um debate honesto e sério, portanto, são: qual é a melhor forma de alocar recursos escassos? Qual é o melhor processo que garante tanto a liberdade individual como os resultados mais eficientes do ponto de vista social?
Surge o primeiro grande obstáculo dos coletivistas: como avaliar o “interesse geral” na prática, já que preferências são subjetivas">“Pragmatismo excessivo”
Luís XIV dizia: L’État, c’est moi.
Essa elite que se apoderou do Estado em benefício próprio não aceitam abrir dos seus privilégios.
São a favor da manutenção de tudo aquilo que juram combater. São canalhas.
Felipe Neto é um mala. Vejam só as coisas aparecendo, e agora ele já se coloca sem querer falar de política mais.. achando que o povo é besta!
Rodrigo Constantino excelente artigo parabéns!
Ainda bem que o país mais importante e mais democrático tá recuperando seu valor na mão do laranja que não é o cobaia dono de empresa que não é dele. Vamos pra frente botar as cartas na mesa pra desmascarar essa esquerda podre e corrupta
Incrível, e o que eles fazem? Pedem a saída do Ellon M. Se não fosse trágico, seria cômico!
Quanto a China gasta com ajuda externa? Por acaso existe alguma CHINAAID????