Desde sua chegada ao Senado, Damares Alves tem se consolidado como uma das vozes mais firmes da oposição. Ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, a parlamentar agora assume um novo desafio: presidir a Comissão de Direitos Humanos da Casa. Damares acredita que sua missão é garantir direitos para todos, sem seletividade ideológica.
Em entrevista exclusiva, a senadora faz uma avaliação crítica da gestão do presidente Lula — especialmente na área dos direitos humanos. Segundo Damares, o governo tem adotado medidas que representam retrocessos em direitos já garantidos, como a tentativa de restringir o Benefício de Prestação Continuada (BPC) — valor pago por mês às pessoas idosas e/ou com deficiência que não podem garantir a sua sobrevivência, por conta própria ou com o apoio da família — para crianças com autismo e síndrome de Down. Ela afirma que há um evidente viés eleitoral nas escolhas do governo: benefícios são mantidos ou retirados de acordo com interesses políticos, e não com base nas reais necessidades da população.
Damares também comenta a crescente insatisfação popular com o atual governo e denuncia o que considera uma perseguição política a Jair Bolsonaro (PL). De acordo com a senadora, a denúncia apresentada contra o ex-presidente pela Procuradoria-Geral da República carece de fundamentos sólidos. E mais: o indiciamento faria parte de uma estratégia para inviabilizá-lo eleitoralmente.
Por fim, a senadora reafirma seu compromisso em pautar temas importantes na Comissão de Direitos Humanos, incluindo a anistia aos presos do 8 de janeiro. A seguir, os principais trechos da entrevista.

O que podemos esperar da senhora à frente da Comissão de Direitos Humanos do Senado?
Uma ministra com voto de senadora. Vamos continuar o trabalho que iniciamos, pois tínhamos um propósito claro: garantir os direitos para todos. Abordaremos temas que muitas vezes foram evitados, como a liberdade de expressão.
Todos sabem que esse governo é um bocado de vagabundos ladrões bandidos comunistas caviar. Tem que colocar todos na cadeia
A prioridade tem de ser a liberdade aos patriotas injustiçados.
Além da delação covarde de um tenente coronel, treinado em guerrilha na selva, que acredito que ficou só ando repelente. isso é o exército nacional, são esse tipo de energúmeno que estão para defender nosso pais de algum poder estrangeiro, imaginem só.